Tigre possui pêlos brancos com listras cor de chocolate
Filhote fêmea de tamanduá-bandeira
Coloração é extremamente rara em estado selvagem
Casal de tigres Thainá e Baboo
Thainá e Baboo são irmãos por parte de pai e foram doados pelo Parque Les Felines d`Auneau, da França.
Essa é a primeira vez que o Zôo de São Paulo tem tigres-brancos.
Filhote de tamanduá-bandeira foi encontrado em Jaboticabal
São Paulo tem novos e ilustres moradores: um casal e um bebê. Eles não formam uma família, mas estão todos no mesmo endereço, o Zoológico de São Paulo. São tigres-brancos e uma fêmea filhote de tamanduá-bandeira que passam a fazer parte do plantel. O bebê ainda conta com cuidados intensivos e não pode ser visto. Apenas nos dias 2, 4, 8 e 9 de agosto, às 10 horas, o público poderá vê-lo durante a amamentação no berçário.
O casal, Thainá e Baboo, da espécie tigre-de-bengala, possui pêlos brancos com listras cor de chocolate, olhos azuis e focinho rosado. A coloração é extremamente rara em estado selvagem e todos os animais hoje em cativeiro descendem de um exemplar capturado em 1951, na Índia. O habitat natural do animal foi reproduzido no Zôo, com cavernas, troncos e tanque de água, onde eles se refrescam.
Thainá e Baboo são irmãos por parte de pai e foram doados pelo Parque Les Felines d`Auneau, da França. O macho tem um ano e a fêmea fará o segundo aniversário em setembro. “Com essa aquisição, estamos trazendo animais carismáticos, que podem atrair mais visitantes”, afirma João Cruz, Diretor Presidente da Fundação Parque Zoológico. Essa é a primeira vez que o Zôo de São Paulo tem tigres-brancos.
Tamanduá
A outra jovem habitante é um filhote de tamanduá-bandeira encontrada em Jaboticabal, provavelmente abandonado pela mãe após o parto, que sentiu a presença humana nas proximidades. Foi resgatada e cuidada por uma equipe de veterinários da Disciplina de Animais Selvagens da Unesp.
Na natureza, o filhote receberia os cuidados maternos por oito meses, aproximadamente. Também teria recebido o colostro, tipo de leite dos primeiros dias, rico em anticorpos. Apesar de privada dessa proteção, a saúde do bebê é excelente, segundo a bióloga responsável pelo setor de mamíferos, Mara Cristina Marques. No berçário do Zoológico, o animal, de 1,4 quilo, fica em ambiente com temperatura controlada, junto de um bichinho de pelúcia que toma o lugar da mãe.
Atualmente, há um filhote de tamanduá-bandeira, com cerca de oito meses, em exposição, mas a recém-chegada será mantida no berçário, sem contato com o público, a partir de 9 agosto, e voltará a ser exposta quando puder viver sozinha. Ela vai se juntar aos dez animais existentes no parque. De acordo com José Luiz Catão, diretor do zoológico, a fêmea é também uma importante conquista científica para manter a diversidade da genética dos animais, uma vez que os tamanduás-bandeira são reproduzidos em cativeiro.
Jaina Carvalho
