A pessoa com deficiência também pode, e deve, curtir a Virada Cultural que acontece este final de semana, 2 e 3 de maio, na cidade de São Paulo. Para garantir o fácil acesso nos passeios deste público, os espaços culturais do governo e os transportes mantêm ferramentas de acessibilidade.
Atividades culturais
O Museu do Futebol, um dos museus interativos que oferecem horário e atividades especiais para a Virada, foi especialmente planejado para receber e atender todos os tipos de públicos. O espaço, no Pacaembu, fica aberto neste sábado, 2, até 22h. No domingo, fica fechado em função do jogo. Ao longo das exposições, uma equipe de educadores e orientadores, capacitada para atender pessoas com deficiências sensoriais, físicas e mentais, realiza intervenções.
Elevadores para acesso a todos as salas expositivas, intérprete de Libras (Língua Brasileira de Sinais), áudio guia e piso tátil para deficientes visuais e pessoas com visão reduzida garantem o acesso ao museu. Além disso, o espaço conta com recursos de apoio multissensoriais como maquetes, reproduções e jogos em relevo.
No Catavento, que fica aberto excepcionalmente até as 20h neste sábado, todas as pessoas conseguem aproveitar as atrações interativas. Monitores, rampas e elevadores, para cadeirantes, garantem o acesso aos andares do espaço.
Outro espaço que mantém equipamentos de acessibilidade é o Museu da Língua Portuguesa, com cadeiras de rodas, elevador e monitores e educadores capacitados. O espaço fica aberto até meia noite neste sábado.
Especificamente aos deficientes visuais, a Pinacoteca oferece uma galeria tátil. As pessoas com deficiência podem tocar 12 esculturas brasileiras para melhor explorarem a exposição conhecendo a dimensão, forma e textura das obras. O espaço funciona no sábado, até meia noite, e das 10h às 18h, no domingo.
Transporte acessível para ir curtir as atrações
Na CPTM, estações são acessíveis às pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida, com rampas, corrimãos, escadas rolantes, elevador, banheiros exclusivos, piso tátil de alerta e rota tátil.
Profissionais dos Amigos Metroviários dos Excepcionais (AME) ainda treinam 2.600 empregados para condução das pessoas com deficiência. Além disso, a companhia desenvolve um programa para habilitar cerca de 800 empregados a utilizarem a linguagem dos sinais (Libras).
No Metrô, as pessoas com deficiência contam com sinalização visual e de alerta nos degraus, escadas rolantes, elevadores, atendimento em Libras, equipamento para redução do vão entre o trem e a plataforma, piso tátil de alerta nas plataformas e sinalização tátil (braile) de orientação para uso dos elevadores, plataformas e assentos preferenciais. Os funcionários também passam por treinamento para atender este público.
Outra novidade são os mapas táteis, que mostram pontos de referências das regiões em alto relevo. Por enquanto, o projeto está instalado em duas estações, Santa Cecília e Santa Cruz, mas deve se estender para as outras ao longo do ano.
Nas estações da EMTU, as pessoas encontram piso tátil, rampas de acesso, plataformas elevadas, banheiros e telefones adaptados, inclusive para surdos-mudos. A empresa mantém ainda com um projeto de inclusão social das pessoas com deficiência com a Associação para a Valorização e Promoção de Excepcionais – AVAPE.
Na Virada Cultural, a CPTM e o Metrô prolongam seu horário de serviço durante toda a madrugada – 24 horas, com trens e segurança extras.
