Vestibular: Unicamp lança curso de graduação de Engenharia de Transportes

Inscrições para seleção da Universidade Estadual de Campinas começaram nesta quarta-feira (1º) e terminam em 31 de agosto

qua, 01/08/2018 - 17h08 | Do Portal do Governo

O Vestibular Unicamp 2019 apresenta novidades aos candidatos, por meio do lançamento do curso de graduação de Engenharia de Transportes, que oferece 55 vagas no campus da Faculdade de Tecnologia da Universidade Estadual de Campinas, em Limeira, no interior do Estado.

O anúncio foi feito durante a apresentação do processo seletivo para este ano. Vale destacar que as inscrições começaram nesta quarta-feira (1º) e terminam no dia 31 de agosto. “Existem pouquíssimos cursos de Engenharia de Transportes no País. Vimos recentemente a importância da questão da logística com a greve dos caminhoneiros, o quanto essa formação é fundamental para o desenvolvimento do Brasil”, enfatizou o reitor da universidade, Marcelo Knobel.

Ingresso

De acordo com a pró-reitora de Graduação, Eliana Amaral, a Faculdade de Tecnologia já tem os profissionais que podem oferecer apoio para o novo curso. É importante frisar que a Unicamp diversificou as formas de ingresso nos cursos de graduação, porém o vestibular ainda é o principal sistema, que corresponde a 80% do número de cadeiras.

Ao todo, os 69 cursos disponibilizam 3.340 vagas. É importante frisar que a seleção terá um sistema de cotas étnico-raciais e manterá o sistema de bonificação do Programa de Ação Afirmativa e Inclusão Social para estudantes de escola pública.

Os outros sistemas de ingresso são o Vestibular Indígena, as vagas preenchidas pelo Edital Enem-Unicamp e ainda as cadeiras preenchidas a partir do desempenho em olimpíadas científicas e competições de conhecimento, além do Programa de Formação Interdisciplinar Superior (ProFis).

Provas

No lançamento do Vestibular Unicamp 2019, o coordenador da Comissão Permanente dos Vestibulares (Comvest), José Alves de Freitas Neto, destacou outras novidades, como a ampliação dos locais de provas, que serão aplicadas novamente em Curitiba e Salvador.

“Realizaremos o vestibular na região Nordeste em duas capitais: Salvador e Fortaleza. No Sul, em Curitiba; Sudeste, em São Paulo e Belo Horizonte; e Centro-Oeste, em Brasília. Se considerarmos o Vestibular Indígena, com provas em Manaus e São Miguel da Cachoeira, a Unicamp irá às cinco regiões do País para realizar as provas”, explica.

Outro ponto importante é que não houve mudanças em relação aos formatos das provas da primeira e segunda fases. Apenas para a segunda etapa, a Unicamp quer mais candidatos na disputa, ampliando para seis candidatos por vaga, no mínimo, independentemente da nota do candidato.

A isenção da taxa de inscrição do Vestibular, de R$ 170, chegou a 7 mil candidatos. Ainda há a possibilidade de isenção de 50% para uma categoria de estudantes desempregados ou que recebem menos de dois salários mínimos. Nesse caso, a isenção poderá ser solicitada acessando a página da Comvest no período de 8 a 10 de agosto.

“Esperamos que a Unicamp continue a ser uma universidade de referência no Brasil e na América Latina, buscando atrair os melhores estudantes. Que esses estudantes possam ser acolhidos em uma instituição que tenha a representatividade da sociedade”, acrescenta José Alves de Freitas Neto.

Pluralidade

De acordo com o reitor da Unicamp, Marcelo Knobel, a instituição de ensino está buscando, com todas as mudanças, um ambiente democrático, de pluralidade, com diálogo e respeito ao outro, uma cultura de paz e de respeito aos Direitos Humanos.

A Comvest desenvolveu um sistema para cada um dos processos de avaliação ao ingresso nos cursos de graduação: Vestibular, Vestibular Indígena, Edital Enem e Edital Olimpíadas. O candidato poderá participar em mais de um sistema, conforme o perfil.

“Acredito que a fórmula que conseguimos desenvolver continuará a atrair os melhores estudantes, com base no mérito. Além disso, conseguiremos ter de maneira mais fidedigna a representação de toda a sociedade dentro da Unicamp, incluindo estudantes de menor renda familiar, pretos, pardos, indígenas e pessoas com deficiência”, diz o reitor.