Governador Alberto Goldman no velório do ex-governador Orestes Quércia
Goldman concede coletiva no Palácio dos Bandeirantes
Governador eleito Geraldo Alckmin e a vice-prefeita da capital, Alda Marco Antonio
Velório do ex-governador Orestes Quércia no Hall Nobre do Palácio dos Bandeirantes
O velório do ex-governador Orestes Quércia, falecido na manhã desta sexta-feira, 24, acontece no Palácio dos Bandeirantes, sede do governo paulista, desde as 14h, no hall principal. A cerimônia é aberta ao público.
Trajetória
Natural de Pedregulho (SP), Orestes Quércia foi vereador, deputado estadual, senador, vice-governador e o 28° governador do Estado de São Paulo, entre 1987 e 1991.
Sua trajetória política começou em Campinas: na adolescência, envolveu-se na política estudantil por meio da Escola Normal Livre. Mais tarde, formou-se em jornalismo e, posteriormente, direito e administração de empresas.
Em 1963, foi eleito vereador em Campinas pelo Partido Libertador. Filiou-se ao Movimento Democrático Brasileiro (MDB) após o Ato Institucional nº 2. Pelo MDB, em 1966, foi eleito deputado estadual. Voltou para Campinas em 1969 para assumir a prefeitura da cidade.
Sua popularidade na política ocorreu nas décadas de 70 e 80. Em novembro de 1974, venceu a disputa ao Senado. Já no PMDB, foi eleito vice-governador na chapa de André Franco Montoro, em 1982. Quatro anos depois, em 1986, derrotou Paulo Maluf na disputa pelo Governo do Estado.
À frente do governo paulista, Quércia aliou o desenvolvimento da Capital com o fortalecimento do interior. Também investiu na reforma de estradas, como a duplicação das rodovias a Anhangüera e a D. Pedro I. Ampliou a linha leste-oeste do Metrô, inaugurando as estações Barra Funda, Marechal Deodoro, e a extensão leste da Vila Matilde até Corinthians-Itaquera. Deu início às obras do ramal Paulista do Metrô, das estações Paraíso à Consolação. Construiu o Memorial da América Latina e criou a Secretaria do Menor.
Após deixar o cargo de governador, Quércia foi presidente nacional do PMDB entre 1991 e 1993. Em 2010, lançou sua candidatura ao Senado, mas desistiu da disputa para tratar o tumor de próstata que havia sido tratado há mais de 10 anos.
O ex-governador faleceu, aos 72 anos, na manhã desta sexta-feira, no Hospital Sírio Libanês. Ele deixa a esposa Alaide Barbosa Ulson Quércia e quatro filhos.
Serviço
Palácio dos Bandeirantes
Avenida Morumbi, 4.500 – São Paulo/SP
