Valor da cesta básica do paulistano apresenta queda

Confira as variações constatadas pela pesquisa da Fundação Procon-SP

sex, 25/08/2000 - 11h21 | Do Portal do Governo

Na quarta semana de pesquisa de agosto de 2000, o valor da cesta básica teve queda de 0,88%, segundo a Fundação Procon-SP, vinculada à Secretaria da Justiça do Estado de São Paulo.
O preço médio que no dia 17 de agosto era R$ 139,19 passou para R$ 137,96, em 24/08. Por grupo, foram constatadas queda de 1,41% nos itens de Alimentação; alta de 0,40% nos produtos de Limpeza e alta de 1,95% nos de Higiene Pessoal 1,95%. A variação acumulada no mês é de 1,78% (base 31/07/2000). Nos últimos 30 dias a variação é de 3,06% (base 24/07/00) e no ano queda de 0,75% (base 30/12/99).

Os produtos que mais subiram foram:

– Desodorante spray: 3,70%
– Sabonete: 3,23%
– Creme dental: 2,33%
– Macarrão c/ ovos: 1,35%
– Açúcar: 1,06%

As maiores quedas foram:

– Cebola: 19,78%
– Alho: 6,13%
– Lingüiça fresca: 5,35%
– Carne de 2ª s/ osso: 4,43%
– Farinha de mandioca torrada: 2,70%

Após seis semanas de altas consecutivas a cesta registra queda de 0,88%, sendo que os produtos que mais pressionaram foram as carnes bovinas, apesar dos produtos de origem animal, carnes e leites serem os mais resistentes a quedas, de acordo com o IPR Índices de Preços Recebidos pelos Agricultores. Os preços da carne bovina, que em geral balizam o mercado de carnes, tem colaborado com as altas nos preços do frango e da carne suína. O frango resfriado acumula alta de 51,33% no trimestre e a Salsicha avulsa, de 5,37% nos últimos 30 dias.

A safra nacional de trigo terá quebra de 42%, pois a produção prevista em 2,62 milhões de toneladas será de 1,52 milhões de toneladas apenas, segundo a Conab (Companhia Nacional de Abastecimento). No Paraná, principal estado produtor, a previsão de quebra da safra atingida pelas geadas é de 62% (55% decorrentes das geadas e 7% das secas), conforme o Deral – Departamento de Economia Rural do Estado.O Brasil deverá importar um volume de 8,3 milhões de toneladas e não mais os 7,72 milhões de toneladas, previstos inicialmente, este volume corresponde a 85% do trigo que o país consome, sendo que a Argentina, país do qual compramos 80% do nosso trigo importado, vem reajustando seus preços desde o inicio do ano. Eles devem sofrer novas altas e, possivelmente, que se deverão manter até dezembro.