Vacinação contra a poliomielite deve imunizar 3 milhões de crianças em SP

Segunda fase da campanha está programada para o dia 25, em 20 mil postos médicos em todo o Estado

qua, 08/08/2007 - 10h22 | Do Portal do Governo

A Secretaria Estadual da Saúde pretende imunizar pelo menos 3 milhões de crianças, com até cinco anos de idade, na segunda fase da campanha de vacinação contra a poliomielite, programada para o próximo dia 25, das 8 às 17 horas. O número corresponde a 95% de adesão, meta a ser alcançada entre as 3,1 milhões de crianças paulistas nessa faixa etária.

Na primeira etapa da campanha, que ocorreu em 16 de junho, o Estado superou a meta e chegou a 96% de adesão. Das 17 regiões, apenas São João da Boa Vista, ABC e a capital ficaram abaixo de 95%. Neste mês, estarão à disposição da população cerca de 20 mil postos de vacinação (fixos e volantes), 52 mil profissionais e 4,7 milhões de doses de vacinas contra a paralisia infantil.

Todas as crianças devem tomar essa segunda dose, pois somente dessa forma garante-se a cobertura contra a doença. Mesmo quem não foi aos postos na primeira fase deve ir agora.

A prevenção é o método mais seguro de controlar doenças. No caso da poliomielite, a vacina é considerada pela Organização Mundial de Saúde (OMS) como única arma capaz de viabilizar a erradicação global da doença. O último caso de poliomielite registrado no Estado aconteceu em 1988. Mas a doença ainda circula pelo mundo, tendo sido registrados 2 mil casos nos últimos dois anos. Isso indica a necessidade de manter a vacinação.

Outras vacinas

 “É importante levar as crianças aos postos de saúde. Com a vacinação evitamos a reintrodução do vírus causador da doença em nosso Estado”, adverte o secretário da Saúde, Luiz Roberto Barradas Barata.

Além da dose contra paralisia, as crianças poderão receber doses de vacinas que estejam em atraso na caderneta, como tetravalente (contra difteria, tétano, coqueluche), tríplice viral (contra sarampo, caxumba e rubéola) e contra a hepatite B.

Caracterizada por febre, mal-estar, cefaléia e, em certos casos, paralisia, a poliomielite deve ser imediatamente notificada para a vigilância epidemiológica da região. A vacina contra a pólio é segura e os efeitos colaterais são extremamente raros.

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