Vacina: São Paulo vacina animais de zero a 24 meses contra a febre aftosa

O Estado está há cinco anos sem focos da doença

qui, 26/04/2001 - 18h19 | Do Portal do Governo

O Estado está há cinco anos sem focos da doença

A vacinação contra a febre aftosa em animais (bovinos e bubalinos) de zero a 24 meses de idade será realizada no Estado de São Paulo durante o mês de maio. O estoque de vacina é suficiente para a vacinação dos 5,5 milhões de animais existentes no Estado nesta faixa etária. A campanha faz parte do Programa de Erradicação da Febre Aftosa desenvolvida pela Secretaria de Agricultura e Abastecimento – SAA, através da Coordenadoria de Defesa Agropecuária.

Para esta segunda etapa de vacinação, a SAA estabeleceu uma parceria com os cursos de medicina veterinária das universidades e faculdades paulistas para implementar ações de caráter educativo, ao lado da ação fiscalizadora da defesa agropecuária. Segundo o secretário de agricultura e abastecimento, João Carlos de Souza Meirelles, ‘esta parceria faz parte de um grande programa de ajuda da universidade e escolas técnicas para o aumento da produção, produtividade e da agregação de valores aos produtos de São Paulo. A febre aftosa foi escolhida porque é hoje o maior fator de risco que o rebanho brasileiro tem.’

Leilões – Segundo o médico veterinário Heinz Otto Hellwig, da Coordenadoria de Defesa Agropecuária, os leilões não serão interrompidos durante o mês de maio. Os animais só serão aceitos nos leilões e em outras concentrações de animais com a comprovação de que todos os animais do rebanho, de zero a 24 meses, foram vacinados no prazo de sete dias antes da realização do evento.

Vacinação – É muito importante que o criador vacine corretamente os animais. A primeira providência é fazer a separação e contagem do animais de zero a 24 meses para calcular o número de doses necessárias. A vacina deve ser adquirida em casas agropecuárias e acondicionada em isopor com gelo até a hora da vacinação, que deve ser realizada nas horas com temperaturas mais amenas, tomando-se cuidado com a assepsia da agulha e pistola de vacinação. Assim que proceder a vacinação, o criador deve procurar o Escritório de Defesa Agropecuária da região para fazer a notificação.