USP tem museu dedicado à anatomia humana

Equipamento no Instituto de Ciências Biomédicas possui biblioteca com cerca de dois mil volumes e recebe visitas de terça a sexta-feira

dom, 27/01/2019 - 9h12 | Do Portal do Governo

Quer saber mais sobre o corpo humano e suas curiosidades? O Museu de Anatomia Humana da USP conta com um acervo composto de peças anatômicas e livros de anatomia, que começou a ser formado em 1914, pelo professor Alfonso Bovero.

Com aproximadamente dois mil volumes, entre peças anatômicas preparadas e conservadas por diversos métodos, o Museu é uma atração para que tem curiosidade e quer saber mais sobre o corpo humano.

O local começou a receber visitantes a partir de 1960 na Faculdade de Medicina da USP e, em 1997, foi transferido para o Instituto de Ciências Biomédicas, quando alcançou o expressivo número de 1.800 peças expostas e uma biblioteca com aproximadamente dois mil volumes. Em 2014 foi fechado para reforma e, desde então, passou por uma reformulação.

As peças são separadas de acordo com os sistemas e aparelhos que compõem o corpo humano. Também se encontra, no local, 83 fetos com diversas anomalias.

Sua reserva técnica conta com aproximadamente 300 peças. Uma sala com peças anatômicas artificiais foi criada para que os professores possam trabalhar os conceitos com os estudantes que visitarem a exposição.

O museu, que recebe entre 25 e 30 mil visitantes por ano, faz, periodicamente, palestras e exposições temáticas.

Destaques

Um dos grandes destaques do local é a biblioteca que conta com obras originais raras, como os livros “De Humani Corporis Fabrica”, escrito por Adreas Versalius em 1543, e “Opera Omnia”, escrito por Regnier de Graaf em 1678.

Por conta da deterioração, as obras não estão expostas ao público, disponíveis apenas para pesquisas específicas.

Outro grande destaque é a área de coleção de crânios, que conta com 500 peças de indivíduos jovens e adultos de ambos os sexos. A exposição também abriga o espaço Cápsula Bovero, que reproduz parte do escritório do anatomista e onde está instalada uma das mesas de mármore que Bovero utilizava em suas aulas e dissecções.