USP participa de pesquisa internacional sobre esclerose lateral amiotrófica

Parte do estudo será realizada nos Estados Unidos e outra nos países que enviaram material genético. De 15 mil pacientes participantes, 100 são brasileiros

ter, 12/05/2015 - 12h08 | Do Portal do Governo

O Brasil foi escolhido para participar de uma pesquisa internacional inédita sobre a esclerose lateral amiotrófica (ELA), doença que ganhou visibilidade em 2014 depois do “Desafio do Balde de Gelo”, na internet. As doações feitas por quem participou do desafio serão investidas na pesquisa. No Brasil, Centro de Pesquisa sobre o Genoma Humano e Células-Tronco (Genoma) da USP será o responsável pela análise.

O estudo objetiva descobrir as causas da ELA e, a partir do diagnóstico, encontrar o caminho para controlar o avanço e a cura da doença. Parte dos estudos será realizada nos Estados Unidos e, outra, nos países que enviaram material genético. No mundo todo 15 mil pacientes vão participar, 100 deles são brasileiros.

Sobre a ELA
A ELA tem caráter progressivo e afeta os neurônios responsáveis pelos movimentos do corpo causando a perda do controle muscular. Além de ser uma doença ainda sem cura, a esclerose amiotrófica tem um diagnóstico difícil. Estima-se que são necessários cerca de 11 meses para detectar a doença, já que não há nenhum exame de laboratório que indique alguma substância no sangue ou marcador de precisão para detectar a doença.

Sintomas
Os pacientes costumam sentir como primeiros sintomas problemas para respirar, dificuldades para falar, engolir saliva ou comida, além da perda de controle da musculatura das mãos ou atrofia muscular da perna. O raciocínio intelectual e os sentidos do corpo permanecem normais.

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