A Faculdade de Medicina da USP recebeu a mais potente ressonância magnética da América Latina. Trata-se de um equipamento de 7 Tesla, que possui cerca de 140 mil vezes o campo magnético da Terra.
O alto nível de refinamento das imagens geradas pelo aparelho permitirá maior detalhamento das autópsias virtuais, permitindo comparações precisas com os tecidos biológicos. Isso significa um avanço no diagnóstico por imagem, que ganhará em precisão.
O equipamento servirá o ensino e a pesquisa. Ele já está em uso, num projeto envolvendo a Fapesp (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo) e o Hospital das Clínicas. O estudo, aliado à alta capacidade do equipamento, contribuirá com o diagnóstico preciso e precoce de doenças como o câncer.
No ensino, os alunos poderão estudar anatomia por meio das imagens produzidas pela ressonância de 7 Tesla, podendo utilizar as técnicas tridimensionais e interagir com elas, simulando cirurgias, movendo e girando as imagens.
O uso do equipamento contará com a parceria do Serviço de Verificação de Óbitos da Capital, unidade responsável pela autópsia de cerca de 14 mil pessoas mortas por causas naturais por ano, o que coloca a nova ressonância da FMUSP em uma posição única para a pesquisa no mundo.
A ressonância foi adquirida por US$ 7,6 milhões, com recursos da USP e da Secretaria de Estado da Saúde, por meio da Fundação Faculdade de Medicina e da Fapesp.
Do Portal do Governo do Estado
