O Escritório de Apoio Institucional ao Pesquisador (EAIP), da Escola de Comunicações e Artes (ECA) da Universidade de São Paulo (USP), foi reativado na última semana. O espaço permanecia inativo desde 2016. Desde então, a Comissão de Pesquisa da ECA tem auxiliado os profissionais da unidade.
Vale destacar que os escritórios de apoio institucional são recomendados pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp) e quase todos os institutos da USP oferecem o serviço. “O pesquisador deveria fazer a pesquisa e o escritório de apoio cuidaria da parte mais administrativa”, ressalta Silvio Ferraz, professor do Departamento de Música (CMU) e presidente da Comissão de Pesquisa da ECA.
O EAIP está sendo reativado com a Comissão de Pesquisa assumindo esse papel. Por isso, Cristiane Martins, secretária do grupo, explica que a intenção do escritório, neste momento, é de orientar os pesquisadores, e não executar o trabalho com as agências de fomento.
“Isso torna a ECA competitiva quando solicitamos algum projeto junto às agências de fomento”, explica o docente Silvio Ferraz. Segundo o professor, uma agência como a Fapesp analisa se a instituição de origem do pesquisador possui um escritório de apoio, o que melhora as chances de o estudo ser bem desenvolvido. Além disso, com a reativação do EAIP, será possível verificar a demanda da unidade.
Orientações
De acordo com Cristiane Martins, junto com a reativação do site do escritório, o endereço de e-mail também volta a funcionar. Com isso, a secretária sugere que os interessados em tirar dúvidas ou receber uma orientação sobre projetos de pesquisa marquem um horário de atendimento, sejam de iniciação científica, de pós-graduação ou de docentes. “Isso ocorre para não misturarmos tema de pesquisa com os do escritório”, explica.
Entre outros serviços, o EAIP oferecerá orientação sobre as contratações que o pesquisador precisa fazer, as compras de itens concedidos e a preparação de documentos, além da prestação de contas. A secretária da comissão acrescenta que a maior parte das pessoas busca auxílio para submeter os trabalhos às agências de fomento ou solicitar a verba de um projeto que já foi aceito.
