USP é uma das 150 melhores universidades do mundo

O índice integra o ranking internacional do Institute of Higher Education da Shanghai Jiao Tong University

qui, 14/08/2008 - 10h58 | Do Portal do Governo

O ranking internacional elaborado pelo Institute of Higher Education da Shanghai Jiao Tong University classificou a Universidade de São Paulo (USP) como a 121ª melhor universidade do mundo. A classificação da USP na edição de 2008 do ranking demonstra um crescimento de sete posições em relação ao ano passado. Em 2003, a USP figurava na 165ª posição mundial.

A pesquisa também revela que a USP é a primeira colocada na América Latina e no Brasil. A Universidade Nacional Autônoma do México (UNAM) aparece na 164ª posição, a Universidade de Buenos Aires (UBA) em 175º lugar e, a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), em 286º. Na mesma avaliação, a USP figura entre as universidades top 100 na área de Medicina Clínica e Farmácia, no qual foi classificada na 90ª posição. A USP é a única universidade brasileira entre as 200 melhores do mundo.

A reitora da USP, Suely Vilela, destaca que “os dados apresentados no ranking da Shanghai Jiao Tong University mostram o desenvolvimento sustentável da Universidade de São Paulo em direção à consolidação de sua importância para o Brasil e sua bem-sucedida inserção no plano mundial das melhores universidades”.

O ranking da Shanghai Jiao Tong University é considerado atualmente um dos mais importantes na área acadêmica. A pesquisa analisou 12 mil instituições acadêmicas no mundo, sendo que 500 delas foram classificadas.

Para o pró-reitor de Pós-Graduação da USP, Armando Corbani Ferraz, a melhora significativa da Universidade no ranking deve-se, também, ao aprimoramento dos programas de Pós-Graduação e, por conseqüência, pelo avanço quantitativo e qualitativo da pesquisa realizada por docentes, alunos e pós-doutores.

“Com a internacionalização crescente dos nossos programas de Pós-Graduação nos últimos anos, a USP tem se tornado mais visível no exterior. O resultado do intercâmbio internacional é o aumento do número de convênios com instituições de outros países, que nos procuram com mais freqüência”, explica.

Corbani também ressalta que, entre os critérios avaliados no ranking, estão o número de docentes e ex-alunos ganhadores de Prêmio Nobel e/ou prêmios de áreas específicas, que, somados, representam 30% do peso dos indicadores do ranking. “Como a USP não preenche esses critérios, sua nota total só pode alcançar 70%. Diante disso, pode-se considerar o desempenho da Universidade, estando na 121ª posição, como excepcional”, afirma.

Da USP