USP é a 121ª melhor do mundo

A avaliação destaca ainda USP como a primeira colocada na América Latina e no Brasil

qua, 20/08/2008 - 9h45 | Do Portal do Governo

A Universidade de São Paulo (USP) é a 121ª melhor do mundo de acordo com o ranking internacional elaborado pelo Institute of Higher Education, da Shanghai Jiao Tong University. A classificação obtida pela USP na edição de 2008 desse ranking demonstra crescimento de sete posições em relação ao do ano passado. Em 2003, ela figurava na 165ª posição mundial.

A avaliação destaca ainda a universidade como a primeira colocada na América Latina e no Brasil e top 100 nas áreas de Medicina Clínica e Farmácia, com a 90ª posição. É a única universidade brasileira a figurar entre as 200 melhores do mundo. A Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) ficou na 286ª.

Entre as instituições de países vizinhos, a Universidade Nacional Autônoma do México (Unam) aparece na 164ª posição e a Universidade de Buenos Aires (UBA), em 175º lugar. A reitora da USP, Suely Vilela, destaca que “os dados apresentados no ranking da Shanghai Jiao Tong University mostram o desenvolvimento sustentável da USP, em direção à consolidação de sua importância para o Brasil e sua bem-sucedida inserção no plano mundial das melhores universidades”.

O ranking da Shanghai Jiao Tong University é considerado, atualmente, um dos mais importantes na área acadêmica. A pesquisa analisou 12 mil instituições no mundo, sendo que 500 delas foram classificadas. Para o pró-reitor de Pós-Graduação da USP, Armando Corbani Ferraz, a melhora significativa da universidade no ranking deve-se, também, ao aprimoramento dos programas de pós graduação e, por conseqüência, ao avanço quantitativo e qualitativo da pesquisa realizada por docentes, alunos e pós-doutores.

“Com a internacionalização crescente dos nossos programas de pós-graduação nos últimos anos, a unidade de ensino tem se tornado mais visível no exterior. O resultado do intercâmbio internacional é o aumento do número de convênios com instituições de outros países, que nos procuram com mais freqüência”, explica.

Corbani também ressalta que, entre os critérios avaliados no ranking, estão o número de docentes e ex-alunos ganhadores de Prêmio Nobel e/ou prêmios de áreas específicas. Somados, eles representam 30% do peso dos indicadores. “Como a USP não preenche esses critérios, sua nota total só pode alcançar 70%. Diante disso, pode-se considerar o desempenho da Universidade como excepcional”, afirma.

SERVIÇO

Mais informações sobre o ranking no site www.arwu.org/rank2008

Da Universidade de São Paulo

(M.C.)