USP: Alunos da Poli vão desenvolver projetos sociais em Tocantins

A viagem e o trabalho dos alunos em Vila Canuanã faz parte das atividades da Rede de Inclusão Social

sex, 05/01/2007 - 17h53 | Do Portal do Governo

No próximo dia 9, uma equipe formada por cinco alunos da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (Poli-USP) e cinco do Massachussetts Institute of Tecnology (MIT), dos Estados Unidos, mais dois orientadores de cada entidade, embarcarão para a Vila Canuanã, na Ilha do Bananal, em Tocantins, onde desenvolverão projetos sociais em conjunto com alunos e orientadores da Escola da Fundação Bradesco presente na localidade.

Eles ficarão na comunidade até o dia 21, procurando identificar e solucionar problemas que requeiram conhecimento de engenharia. A viagem e o trabalho dos alunos em Vila Canuanã faz parte das atividades da Rede de Inclusão Social, uma iniciativa que nasceu de uma parceria entre a Poli, o MIT e a Fundação Bradesco. Os alunos da Poli e de outras instituições que participam da rede realizam ações sociais nas comunidades carentes onde a Fundação Bradesco desenvolve projetos educacionais.

O projeto integra o Programa Poli Cidadã, que tem como objetivo estabelecer mecanismos para incentivar a realização de projetos de conclusão da graduação que atendam necessidades da sociedade. Segundo seu coordenador, Antonio Luís de Campos Mariani, professor do Departamento de Engenharia Mecânica da Poli, a equipe que viaja dia 9 vai dar continuidade aos projetos de um outro grupo, que esteve na mesma comunidade em janeiro do ano passado.

No local foi iniciado o desenvolvimento de 15 projetos. De um sistema de radiação solar para eliminar microorganismos da água a um programa de computador que reconhece e adapta o teclado para registrar fonemas da língua indígena local, os projetos foram concebidos e tiveram sua execução iniciada pelas equipes de alunos da Poli–MIT e Fundação Bradesco nos doze dias.

Segundo Mariani, devido aos bons resultados da experiência, surgiu a idéia de criar a Rede de Inclusão Social. “No início a Rede foi fundada pela Escola Politécnica da USP, pela Fundação Bradesco e pelo MIT, mas novas instituições já estão se agregando à mesma, como a Universidade Católica de Brasília que já nesta atividade irá atuar como parceira, afirma Mariani.Os participantes brasileiros da Poli deste ano são alunos do 2.º ao 4.º ano, dos cursos de Engenharia Civil, Elétrica, Mecânica (dois) e Computação. Eles foram escolhidos por meio de um processo seletivo ao longo do segundo semestre, organizado pela Comissão do Programa Poli Cidadã.

Da USP

C.M.