A cerimônia de colação de grau 2019 das primeiras turmas das engenharias da Universidade Virtual do Estado de São Paulo (Univesp) ocorreu na última quinta-feira (29), no auditório da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico, na capital paulista.
Ao todo, 137 estudantes dos cursos de Engenharia de Computação (51) e Produção (86), ingressantes no vestibular de 2014, foram convocados para receber os certificados de conclusão. Até julho de 2020, outros 400 alunos devem se formar.
Solenidade
Os diplomas são digitais e emitidos via internet, por meio de parceria com a Imprensa Oficial do Estado de São Paulo. A solenidade foi aberta pela diretora acadêmica da Univesp, professora Simone Telles, que, no ato, representou o presidente, professor Rodolfo Azevedo.
Em seguida, a aluna de Engenharia de Computação Eliane Nascimento da Silva subiu ao palco para fazer o juramento de fidelidade profissional. A cerimônia teve sequência com o professor e coordenador da Engenharias, um dos idealizadores da universidade, Waldomiro Loyolla.
“É com enorme alegria que parabenizo do fundo do meu coração todos os formandos e as famílias. Vocês são os primeiros engenheiros formados pela Univesp e estão fazendo uma grande história. Hoje, podemos ver o resultado de tudo o que planejamos há anos”, salientou.
O docente também abordou as atribuições de cada profissão e a habilitação dos cursos pelo Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Estado de São Paulo (Crea-SP). “Vocês são, agora, profissionais completos e capacitados para conquistar um bom lugar no mercado de trabalho. Me sinto honrado em fazer parte desse processo”, completou.
Estudantes
A diretora acadêmica, Simone Telles, também participou da solenidade. Os formandos foram os primeiros alunos dela na disciplina de Língua Inglesa. “Agradeço a todos. Tenho muito orgulho de ter participado da formação de vocês. Desejo muito sucesso e realizações aos nossos engenheiros”, disse.
A engenheira de produção Samanta da Silva Melo Oliveira, que também é historiadora e arqueóloga, revelou como administrou o tempo para concluir a universidade. “Quando passei no vestibular, o meu filho estava com quatro meses e, durante o curso, tive minha filha, fiz o trabalho de conclusão durante meu resguardo. Por ser a distância, eu me organizava, separava as horas de estudo e sempre contava muito com o apoio de meu marido”, lembrou.
Para a também engenheira de produção Zuleide Silva de Oliveira Barutti, o curso foi desafiador. “Além de o estudo a distância exigir mais disciplina e esforço, senti um pouco de resistência de alguns colegas por causa da minha idade. Tenho 57 anos e pensei até em desistir. Mas, com muita determinação e apoio da minha família, resolvi continuar. Minhas duas filhas presentes na solenidade também são estudantes de Engenharia da Univesp e em breve deverão ser formar. Eu me sinto realizada”, contou.
