Nesta quinta-feira, 14, será inaugurado o Edifício de Pesquisas II da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo). Localizado na rua Pedro de Toledo (bairro de Vila Clementino), o novo prédio reúne laboratórios de pesquisa clínica e cirúrgica, seguindo um modelo de distribuição de espaços inovador.
Ao contrário da antiga divisão por disciplinas e departamentos, os laboratórios são distribuídos mediante apresentação de propostas, o que contribui para aproximar pesquisadores de diferentes áreas que, muitas vezes, dominam metodologias complementares. A alocação de espaço obedeceu ao seguinte trâmite: um edital foi aberto, por meio do qual os pesquisadores fizeram a aplicação de projetos de pesquisa já aprovados pelo CNPq ou pela Fapesp.
Foram recebidos 41 projetos que somavam 5.500 m2 de área solicitada pelos pesquisadores, para uma área disponível de 3.100 m2. Os projetos foram julgados por uma comissão científica chefiada pelo diretor presidente da Fapesp, Ricardo Brentani, que examinou e selecionou os contemplados, além de sugerir a área que cada um receberia.
Além disso, o novo modelo estabeleceu que a alocação dos espaços não será definitiva, mas dependerá de avaliações periódicas. “Inauguramos na instituição uma forma inovadora de distribuição de espaços e, mais do que isso, reorganizamos a forma de fazer pesquisas, que ficou centralizada no pesquisador e intimamente vinculada à produção científica, ao mérito”, diz Reinaldo Salomão, presidente da comissão que definiu o novo modelo de distribuição de espaços e chefe da disciplina de Doenças Infecciosas e Parasitárias (DIPA).
“Dessa forma, os espaços ficaram muito bem distribuídos. Cada pesquisador já sabe o espaço que terá, em qual andar ficará, e quem será seu ‘vizinho’”, completa. O prédio foi construído com o apoio da Finep (Financiadora de Projetos e Estudos), que financiou cerca de 70% dos recursos necessários para a realização da obra.
Da Unifesp
