O Grupo Gestor de Resíduos da Unicamp encaminhou para incineração 92% das mais de 72 toneladas de resíduos perigosos passivos dos campi de Barão Geraldo, Limeira e Piracicaba. A próxima etapa será destinar o material não-incinerável a um aterro industrial para resíduos perigosos (classe 1), chegando a 100% de eliminação.
O trabalho envolveu a participação de todas as unidades da instituição geradoras desse tipo de resíduo, orientadas pela Célula Operacional do grupo gestor.
Todos os procedimentos, de acordo com o presidente do grupo gestor, Fernando Coelho, obedecem às exigências da Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental (Cetesb), inclusive para contratação de empresas devidamente licenciadas.
Desde o início, o grupo contou com a participação de representantes (facilitadores) de todas as unidades. O apoio institucional oferecido por três gestões diferentes da Reitoria da Unicamp também contribuiu para atingir as metas do Programa de Gerenciamento de Resíduos Perigosos.
Após a eliminação total do resíduo passivo, a Unicamp continuará dando apoio logístico, mas caberá às unidades o custeio do processo de destinação de seu material.
Coelho informa que a Unicamp tem um programa para rejeitos radioativos que segue as exigências da Comissão Nacional de Energia Nuclear (Cnen). Ele enfatiza que o volume tipo de rejeito é muito baixo, mas o programa é monitorado pela física Rosângela Franco Coelho, do Centro de Engenharia Biomédica (CEB) da Unicamp.
Para o professor Fernando Coelho, a Unicamp atingiu grau de excelência também no que diz respeito à destinação de resíduos perigosos. Ele garante ter conhecimento sobre outros programas em universidades brasileiras, “mas nenhum com o cunho institucional da iniciativa da Unicamp, que abrange todas as unidades de uma instituição de ensino, sem exceção”.
O Grupo Gestor de Resíduos Biológicos, Químicos e Radioativos tem como objetivo definir as normas e os procedimentos no âmbito da universidade, de maneira a garantir que o material perigoso resultante das atividades de ensino, pesquisa e extensão seja destinado de forma ambientalmente correta e com ações de minimização na sua geração bem como na sensibilização da comunidade universitária.
Da Unicamp