Unesp: Propriedade Intelectual será debatida em Botucatu nesta quarta

No encontro serão discutidas formas de ampliar as possibilidades de benefícios que podem ser gerados pela Propriedade Intelectual

ter, 19/09/2006 - 15h35 | Do Portal do Governo

A Incubadora de Base Tecnológica de Botucatu, em parceria com a Fundação de Estudos e Pesquisas Agrícolas e Florestais (FEPAF) e a Faculdade de Ciências Agronômicas (FCA), campus de Botucatu, promovem, nesta quarta-feira (20/09), o Programa de Conhecimento em Propriedade Intelectual da UNESP (PROPRI).

O evento, de caráter informativo, apresenta aos participantes, de maneira didática, os principais âmbitos da Propriedade Intelectual, entre eles a patente, marca, direito autoral e proteção de cultivar. No encontro também serão discutidas formas de ampliar as possibilidades de benefícios que podem ser gerados pela Propriedade Intelectual.

O PROPRI é destinado a docentes universitários, pesquisadores, estudantes de graduação e pós-graduação de todas as áreas, empresários, dirigentes, advogados. As palestras serão ministradas por representantes da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Desenvolvimento do Estado de São Paulo, do INPI (Instituto Nacional de Propriedade Intelectual), da Fapesp (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo), da Pró-Reitoria de Pesquisa da UNESP, além de representantes da Clarke & Modet Propriedade Intelectual e Peduti e Associados Propriedade Intelectual.

Sobre propriedade intelectual — Atualmente, a propriedade intelectual pretende garantir a inventores ou responsáveis por qualquer produção do intelecto (seja nos domínios industrial, científico, literário e artístico) o direito de receber, ao menos por um determinado período de tempo, a recompensa pela criação.

Dois fatores principais têm atribuído maior valor à propriedade intelectual. O primeiro é sua visibilidade política, devido à grande importância econômica. No caso do Brasil, a internacionalização da economia e a abertura do mercado geraram um crescimento da demanda por tecnologia, assistência técnica especializada, licenciamentos de uso de marcas e exploração de patentes. Dessa forma, a propriedade intelectual passa a ser utilizada como ferramenta de estratégia de desenvolvimento tecnológico, observada também sua relevância na atração de investimentos.

O segundo fator é a valorização de bens imateriais. A pesquisa e o desenvolvimento para elaboração de novos produtos e serviços requerem, na maioria das vezes, grandes investimentos. Protegê-los com patente significa prevenir-se de que competidores os copiem e os vendam a preços mais baixo.

Da Unesp

C.M.