Nesta terça-feira (21), gestores da Universidade Estadual Paulista (Unesp) e da Australian Technology Network (ATN) se encontraram para planejar ações que estejam enquadradas no edital do Programa Institucional de Internacionalização (Print). Vale destacar que o resultado foi divulgado em agosto pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) e que teve a Unesp como uma das instituições contempladas.
“A reunião abordou a forma como Unesp e a ATN podem trabalhar juntas para encarar alguns dos desafios globais da atualidade. Nesse sentido, nossa conclusão é de que existem muitos cenários positivos para colaboração de pesquisadores brasileiros e australianos”, ressalta Alec Webb, um dos representantes da ATN presentes na reunião.
O gestor da instituição australiana destacou a intenção de as universidades organizarem workshops em conjunto, uma estratégia que busca colocar pesquisadores dos dois países em contato para discutirem as áreas de atuação e encontrarem possibilidades de colaboração.
É importante frisar, ainda, que a ATN é uma rede formada por cinco universidades australianas, com foco no desenvolvimento de pesquisas aplicadas e de impacto, além da formação de egressos capazes de produzir respostas para questões globais da atualidade. Duas dessas instituições já figuram como parceiras estratégicas dentro do edital Print proposto pela Capes: a Queensland University of Technology (QUT) e a RMIT University.
Além delas, a Unesp já mantém colaboração em andamento com a University of South Austrália, por meio de uma proposta aprovada dentro do programa São Paulo Researchers in International Collaboration (Sprint), proposto pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp).
Pós-graduação
Já o professor Paulo Noronha, assessor da Pró-Reitoria de Pesquisa da Unesp, ressaltou que, além de colaborações em pesquisa, também foram discutidas iniciativas no âmbito da pós-graduação. “Usualmente, enviamos alunos para o exterior em programas de co-tutela. Agora a proposta é elaborar todo um programa de pós-graduação conjunto com outra universidade”, revela.
Assessor-chefe da Assessoria de Relações Externas da Unesp, José Celso Freire Jr. ressaltou o perfil das universidades que formam a ATN. “São instituições muito voltadas para tópicos tecnológicos, de inovação e com uma atuação próxima da indústria”, avalia.
Na última edição do QS Top 50 Under 50, ranking que analisa as universidades de todo o mundo com menos de 50 anos de idade, todas as cinco instituições que compõem a rede ATN figuraram entre as 25 primeiras posições.
