O câmpus de Botucatu da Universidade Estadual Paulista (Unesp) adota medidas para coibir o consumo excessivo de água em suas unidades instaladas no distrito de Rubião Júnior (Faculdades de Medicina Veterinária e Zootecnia, Medicina e Instituto de Biociências) e na Fazenda Experimental do Lageado (Faculdade de Ciências Agronômicas). A meta é estimular o uso racional da água, com redução de gastos e combate ao desperdício de recurso.
A primeira ação foi realizada em janeiro, a pedido da Administração Geral do Câmpus (AG), com uma vistoria técnica da Sabesp para analisar os principais pontos consumidores de água. Foram verificados 1.128 banheiros, 1.516 vasos sanitários, 217 cubas, 4.774 torneiras, 644 chuveiros e 17 destiladores instalados nas quatro unidades universitárias.
Após essa verificação, todas as diretorias das unidades receberam um relatório com os principais locais de consumo. Foram encontrados 56 pontos de vazamentos, boa parte deles localizados no Hospital das Clínicas (HC), vinculado à Faculdade de Medicina. “O levantamento realizado pela Sabesp foi motivado pelo alto consumo que vínhamos constatando dentro das dependências do câmpus. Em média, 35% do custeio anual da AG referem-se às despesas com água e saneamento básico”, afirma o diretor administrativo do campus, Carlos Winckler.
O relatório emitido pela concessionária de saneamento básico foi enviado a cada diretor das faculdades integrantes do câmpus. Com o documento, será possível adotar medidas para o controle do consumo e para os reparos em reservatórios e encanamentos.
A administração do câmpus tem realizado reparos e firmado contratos e acordos com a Sabesp com vista à economia de água. Um desses programas é o Programa do Uso Racional da Água (Pura), que objetiva a correção de vazamentos e gestão do consumo.
Da Unesp
