A Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados (Seade) tem suas origens na Repartição da Estatística e Arquivo do Estado, de 1892. Vinculada à Secretaria de Economia e Planejamento, a Fundação Seade possui detalhados bancos de dados sobre todas as regiões e municípios do Estado, disponíveis na sua página eletrônica. Seu trabalho compreende, entre outros, a realização de estudos populacionais e acompanhamento da dinâmica demográfica regional, elaborando, a partir de indicadores demográficos, cenários de crescimento futuro. A instituição foi o primeiro órgão público a desenvolver pesquisa sobre a pobreza da população.
Em sua sede, dotada de biblioteca, computadores e corpo técnico para assessorar nas pesquisas, o público tem acesso às bases de dados e ao acervo de publicações da instituição – inclusive algumas obras raras. Pode, também, encomendar tabulações especiais. O atendimento, gratuito, é feito na Avenida Cásper Líbero, 478 (próximo à Estação da Luz, centro de São Paulo), de segunda a sexta-feira, das 9 às 17 horas.
História – Recuperar a trajetória da Fundação Seade, especialmente nos últimos 30 anos. Esse é um dos objetivos do livro Seade, uma história exemplar, elaborado por Shozo Motoyama, Renato Teixeira Vargas e Maria Cecília Comegno. A publicação é uma co-edição da Fundação Seade e Imprensa Oficial do Estado, com o apoio da Sabesp.
A publicação regata os primórdios da atividade produtora de estatística no Estado de São Paulo e indica os caminhos que levaram à criação da Fundação Seade. Também mostra a evolução da produção de dados e estatísticas, os diferentes momentos percorridos pela instituição e de que maneira ela se consolidou, por ser um instrumento imprescindível para o conhecimento da realidade socioeconômica do Estado e para a formulação de políticas públicas.
Maria Cecília destaca momentos importantes da instituição registrados no livro, como a fase anterior à criação da Fundação Seade e os períodos de impacto (por exemplo, em setembro de 1979, quando ocorreram demissões). Cita também grandes trabalhos empreendidos pela instituição, como a Pesquisa de Condições de Vida (PCV), instituída no final dos anos 1980, e o Índice Paulista de Responsabilidade Social (IPRS), surgido a partir de 2000.
Serviço
Paulo Henrique Andrade
Da Agência Imprensa Oficial
