Quem ainda não visitou a exposição Clarice Lispector – A Hora da Estrela no Museu da Língua Portuguesa tem até este domingo, dia 14, para prestigiar uma das mais comentadas exposições deste ano.
Inaugurada em 24 de abril, a exposição já recebeu mais de 250 mil visitantes, quase 50 mil por mês. A mostra marca os 30 anos de morte da escritora ucraniana, falecida em 1977, e da publicação de seu livro mais popular, A Hora da Estrela. Com curadoria de Júlia Peregrino e Ferreira Gullar, cenografia de Daniela Thomas e Felipe Tassara, a exposição pretende revelar a alma e a obra da autora por meio de uma ambientação intimista. Carteiras de identidade, cartas, manuscritos e cadernos de notas compõem o cenário, além de fotografias e imagens de seus documentos.
A mostra atrai também por sua interatividade. Boa parte do conteúdo exposto está em gavetas, e o público tem que abri-las para vê-lo. “O objetivo é oferecer ao espectador uma introdução à riqueza do universo de Clarice. Quem conhece, irá desfrutar; quem não conhece, esperamos, será instigado a conhecer, ser um novo leitor de Clarice”, explica a curadora Júlia Peregrino.
Por Marcelo Ferronato, da Assessoria de Imprensa da Secretaria Estadual da Cultura
(C.C.)
