O pecuarista tem até o dia 31 de maio para vacinar todo o seu rebanho contra a febre aftosa. A campanha iniciada em 1º de maio acontece todos os anos nos meses de maio e novembro. São Paulo vai completar 11 anos sem registro da doença. Simultaneamente ocorre também a vacinação contra a raiva dos herbívoros ainda obrigatória em três regiões
Depois do dia 31 de maio, o criador tem até o dia 07 de junho para comunicar a vacinação do seu rebanho contra a febre aftosa. Ele deve dirigir-se até a unidade de defesa agropecuária do seu município ou na região com as notas fiscais comprovando a compra da vacina e a relação do gado vacinado. Caso não o faça dentro do período, o pecuarista está sujeito a multas que são de 3 Ufesps( unidade fiscal de São Paulo – R$ 14,23) –o que dá um valor de R$ 42,69 por cabeça pela não comunicação no prazo e de 5 Ufesps, total de R$ 71,15 por cabeça pela não vacinação. Após isto, a Coordenadoria de Defesa Agropecuária, órgão da Secretaria de Agricultura responsável pela sanidade animal e vegetal no estado, acompanhará junto ao criador a imunização de 100% do rebanho.
A mesma regra vale para a imunização contra a raiva dos herbívoros, que inclui os rebanhos bovinos, bubalinos, ovinos, caprinos e eqüinos. Neste caso procedimento é o mesmo para os criadores das três regiões do estado: Mogi das Cruzes, Guaratinguetá e Pindamonhangaba, onde a imunização ainda é obrigatória.
Na última campanha de vacinação em novembro de 2006, o índice de cobertura foi de 99,40% de um rebanho total de 12,6 milhões de cabeças. No caso da raiva o índice foi de 99,19% de um rebanho nas áreas de obrigatoriedade de mais de 700 mil cabeças.
da Secretaria de Agricultura e Abastecimento
