Trecho da coletiva do governador Geraldo Alckmin concedida nesta quinta-feira, dia 31 de maio de 200

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qui, 31/05/2001 - 17h40 | Do Portal do Governo

Parte única

Pergunta – Governador, houve uma explosão agora há pouco no Fórum João Mendes onde o senhor vai amanhã, assustando até as pessoas que estão em volta. O que o senhor sabe disso?

Alckmin – A primeira coisa que está sendo feita é socorrer as vítimas. Está sendo verificada e investigada a origem disso. Acabou de acontecer, não temos ainda todas as informações, mas vai ser apurado, vai ser investigado com absoluto rigor.

Pergunta – Existe suspeita de ligação do PCC com essa bomba?

Alckmin – Não tenho essa informação.

Pergunta – É o lugar onde o senhor vai visitar amanhã. Se for realmente uma bomba, não seria uma afronta?

Alckmin – Não, acho que Governo tem que tomar medidas que são necessárias. Não tem que deixar de tomar medidas por medo de reação. São Paulo, no caso das penitenciárias e do crime organizado, colocou o dedo na ferida, tanto é que aquela mega rebelião de 29 penitenciárias foi uma reação à ação corajosa do Governo de desarticular o crime organizado, transferindo líderes da facção PCC, tirando da Casa de Detenção de São Paulo. Esse trabalho não termina, é um trabalho permanente, cheio de dificuldades, mas que com determinação e profissionalismo vai ser vencido.

Pergunta – Mesmo que a resposta venha em bombas?

Alckmin – Mas não há dúvida. Aqui só tem um comando: o comando do Governo e uma ação profissional, que é a ação da Polícia.