O Metrô arrecadou R$ 3,2 milhões em leilão realizado na semana passada. Os 88 lotes de materiais vendidos pela empresa, entre os quais perfis metálicos, barras de alumínio, cabos de energia, máquinas hidráulicas, ferramentas e guindaste hidráulico, renderam 165% a mais do que a companhia previa. A expectativa do Metrô era arrecadar R$ 1,2 milhão com os itens.
“A ação faz parte do Programa de Maximização de Receitas e Contenção de Despesas da Companhia”, esclarece o presidente do Metrô, Luiz Carlos David. Com essa iniciativa, a companhia visa a aumentar sua receita não-operacional, possibilitar o corte de gastos com a manutenção e conservação de bens, além de desocupar áreas utilizadas pela empresa.
As vendas realizadas nesse leilão possibilitarão que o Metrô desative o almoxarifado de materiais do Canindé. Em fevereiro, a área será devolvida à Prefeitura de São Paulo, proprietária do local. Desde 1973, o Metrô ocupava o espaço de aproximadamente 38 mil metros quadrados. O custo atual era de R$ 27 mil mensais, valor referente ao pagamento de vigilantes, água, luz e telefone.
Do Departamento de Imprensa do Metrô
