Tom Cavalcante: ‘Nós, os nordestinos, e o Brasil estamos muito ressentidos com a sua perda.’

Palácio dos Bandeirantes – “A minha vida nacional começou pelas mãos do Tasso Jereissati e do Mário Covas. Eu era muito ligado a Mário Covas, tenho muito carinho, quase ninguém sabe disso. Nós, os nordestinos, e o Brasil estamos muito ressentidos com a sua perda. Ele era muito transparente. A legitimidade com que agia buscando seus objetivos era muito singular. Ele mostrou presença de espírito a cada instante e emocionou pela sua luta, mostrando como um ser humano consegue se superar a cada instante, chorando, falando e vencendo as etapas e mostrou muito Deus dentro dele. Fica aí a saudade e a reflexão de um País tão depauperado politicamente de um homem que deixou um exemplo de ética e uma reflexão. É um tapa de luva nesse segmento político torto do País”.