Primeira montagem do novo corpo musical é Rigoletto, de Giuseppe Verdi, com récitas nos dias 28, 29, 30 e 31 de julho e 1º de agosto
Roberto Duarte, com ampla experiência internacional, é o diretor artístico da orquestra
Agora que está aprovada, a nova orquestra do Theatro São Pedro irá cumprir agenda de concertos e executa as óperas da Temporada 2010. A primeira montagem é Rigoletto, de Giuseppe Verdi, com récitas nos dias 28, 29, 30 e 31 de julho e 1º de agosto. Sob a batuta de Patarra e do maestro convidado Vito Clemente até dezembro, também executa a ópera cômica Don Pasquale, de Gaetano Donizetti; Norma, composta por Vincenzo Bellini, e A viúva alegre, principal composição de Fraz Lehar.
No dia 9 de junho foi a noite da primeira apresentação da Orquestra do Theatro São Pedro. O clima era de total ansiedade para os músicos e de curiosidade para os convidados. Afinal, todos estavam ali para conhecer de perto os 54 instrumentistas escolhidos em uma seleção rigorosa, iniciada em maio. Mais de 600 candidatos disputaram uma vaga para a nova orquestra do São Pedro.
Todos estavam impacientes, menos o maestro Roberto Duarte, diretor artístico da orquestra, que conseguiu reger o corpo musical e ainda fez a plateia entoar o Hino Nacional.
O rigor na seleção dos candidatos às vagas da Orquestra do Theatro São Pedro também recaiu na escolha dos cantores líricos. Foram escolhidas estrelas do canto lírico nacional: Adriana Queiroz (soprano), Licio Bruno (baixo-barítono), Saulo Javan (baixo-barítono) e Sergio Weintrab (tenor), que tiveram a responsabilidade de cantar árias das óperas de Carlos Gomes.
Para a estreia, foram selecionados trechos de óperas onde a orquestra pudesse aparecer sozinha. Foi o caso de II Guarany e também de a Alvorada, de Lo Schioavo, que estava presente na abertura da ópera Fosca.
Seleção acirrada
A criação do corpo orquestral é uma realização do Governo do Estado, por meio da Secretaria da Cultura, com produção da Associação Paulista dos Amigos da Arte (Apaa). A direção musical é de Roberto Duarte, e a regência titular de Emiliano Patarra.
De acordo com a Secretaria da Cultura, O Theatro São Pedro foi destinado pelo Governo à ópera em 2006, mas, desde então, havia a necessidade de se montar orquestras distintas a cada espetáculo. A ideia de criar uma orquestra nasceu da necessidade de um corpo musical estável que tenha tempo de ensaiar, formando um grupo coeso e especializado em espetáculos líricos.
Com vocação para ópera, a Orquestra do Teatro São Pedro virou projeto em setembro de 2009. “Não é apenas mais uma orquestra de São Paulo. É a única focada neste segmento, permanentemente preparada para atuar em sincronia nesse tipo de espetáculo”, explica Duarte.
Especialista em ópera
Antes mesmo da formação do novo corpo estável, foram definidos os nomes dos regentes responsáveis pela condução da orquestra: Roberto Duarte, com ampla experiência internacional e Emiliano Patarra, que vem acompanhando a trajetória do São Pedro desde 2003.
Os dois regentes têm grande experiência no gênero. O maestro Patarra é professor da Escola de Música do Estado de São Paulo e, à frente da Orquestra Jovem de Guarulhos, tem feito belo trabalho em espetáculos líricos. Já o maestro Duarte é um dos maiores especialistas em ópera no País.
Da Agência Imprensa Oficial
