Theatro São Pedro: apresentações marcam fim da temporada de 2018

Shows serão realizados entre esta sexta-feira (14) e domingo (16) e integram a segunda edição do ‘Ocupa São Paulo’

sex, 14/12/2018 - 9h22 | Do Portal do Governo

O Theatro São Pedro, instituição da Secretaria da Cultura do Estado sob gestão da Santa Marcelina Cultura, encerra a temporada de 2018 com uma programação musical diversificada e para todos os públicos. Na 2ª edição do Ocupa São Pedro, que acontece entre esta sexta-feira (14) e domingo (16), ocorrem apresentações da orquestra da casa.

A regência é de Ricardo Kanji e o violoncelista Antonio Meneses executam recitais de câmara em formações duos, quartetos e quintetos, até mesmo um trio de harpa, clarinete e percussão, além de um especial de música popular brasileira, com a Orquestra Jovem Tom Jobim, em programa dedicado a Egberto Gismonti e Hermeto Pascoal, sob regências de Nelson Ayres e Tiago Costa.

Ao todo, serão 14 apresentações distribuídas pelo palco, saguão e até mesmo o fosso, que estará aberto ao público. Boa parte da programação tem entrada gratuita. Para os concertos da Orquestra do Theatro São Pedro e da Orquestra Tom Jobim, os ingressos a preços populares custam até R$ 30 (inteira).

Na sexta (14), às 20h, a Orquestra Jovem Tom Jobim interpreta obras com arranjos montados para o grupo de bolsistas ligado à EMESP Tom Jobim e participação do multi-instrumentista Teco Cardoso. Já no domingo (16), o programa terá reprise, às 11h.

Atrações

No sábado (15), a agenda tem início com um Concerto de Natal do Quarteto de Cordas da Orquestra do Theatro São Pedro, às 11h. Das 15h às 16h20, ocorrem mais três atrações no saguão: o Grupo de Metais e Percussão em repertório contemporâneo, seguido do quarteto formado por Daniel de Oliveira (clarinete), Fábio Simão (trompete), Carlos Santos (percussão) e Rubens de Oliveira (tímpano), interpretando música contemporânea brasileira, e o Duo Encantado de clarinetes, que transitará do barroco de Jean-Marie Le Clair a música popular de Edu Lobo e Chico Buarque.

Logo após, acontece uma performance que vai questionar os conceitos estéticos e musicais. Intitulado Música aleatória? Intuitiva? Indeterminada?, o espetáculo será apresentado no fosso onde a orquestra toca nas montagens de ópera e terá obras de John Cage, Cornelius Cardew e Bruno Maderna. De volta ao saguão, às 18h30, o Quinteto de Cordas e piano interpreta peça de Schubert.

Para fechar o dia, às 20h, a Orquestra do Theatro São Pedro sobe ao palco para encerrar a temporada sinfônica. Sob a batuta do maestro convidado Ricardo Kanji, referência em música antiga, o grupo interpreta os três Concertos para Violoncelo, de Carl Philipp Emanuel Bach com solos de Antonio Meneses, e a Sinfonia em Ré Menor, de Wilhelm Friedemann Bach. No domingo (16), o concerto será realizado às 17h.

Entre apresentações do último dia, às 12h30, há a do quarteto de percussão Grupo À4, em repertório voltado aos instrumentos rítmicos. Às 13h, será a vez do Duo Clownrinetas com Diogo Maia e Daniel de Oliveira (clarinetes) em programa dedicado às crianças, seguido de um Trio de Harpa, Clarinete e Percussão com Músicas Judaicas. Também no saguão, às 14h30, o Quarteto de Saxofone interpreta músicas de Pixinguinha e Astor Piazzolla, entre outros compositores.

Formação

Fundada em 2008, a Santa Marcelina Cultura é uma associação sem fins lucrativos, qualificada como Organização Social, qualificada como Organização Social de Cultura pelo Governo Paulista, por meio da Secretaria da Cultura do Estado. A entidade é responsável pela gestão do Guri da capital e região Metropolitana de São Paulo e da Escola de Música do Estado de São Paulo – Tom Jobim (EMESP Tom Jobim).

O objetivo é desenvolver um ciclo completo de formação musical integrado a um projeto de inclusão sociocultural, promovendo a formação de pessoas para a vida e sociedade. Desde maio de 2017, a Santa Marcelina Cultura também gere o Theatro São Pedro, ao desenvolver um trabalho voltado a montagens operísticas profissionais de qualidade aliado à formação de jovens cantores e instrumentistas para a prática e o repertório operístico, além de se debruçar sobre a difusão da música sinfônica e de câmara, com apresentações regulares no espaço.