A preocupação da Divisão de Produção Rural, unidade administrativa da Fazenda do Zôo, com o meio ambiente vai além do uso de técnicas preservacionistas no cultivo. A implementação e a certificação do Sistema de Gestão Ambiental levaram à adoção da tecnologia de produção mais limpa. Visa à redução do uso de matéria-prima e de geração de resíduos e a adoção de procedimentos para controle dos impactos ambientais em todas as atividades desenvolvidas no local.
Essa atuação fica evidente no descarte do lixo. Para tal, foram destinados recintos específicos, com divisões para cada tipo de material. O reciclável é doado, o lixo classe 1, composto, entre outros produtos, de óleos, estopas e filtros, é envidado para São Paulo para destinação correta. As embalagens de defensivos agrícolas passam por três lavagens, conforme a lei, para serem devolvidas aos fabricantes. Também há espaço para o armazenamento de pneus, já que muita gente os abandona na área da fazenda.
Outra atividade desenvolvida no local é a criação com fins reprodutivos de espécies exóticas: zebra damara, grande kudu, oryx e waterbuck. Atualmente há 21 delas em criação. O clima favorável da região, a tranqüilidade do local e a grande dimensão das áreas favorecem o objetivo. Os animais ficam em espaços bem maiores do que os convencionais e sob o regime semi-extensivo, com alimentação tanto no cocho como em pastagem.
Com a mesma finalidade, mas tendo em vista a reprodução de espécies variadas da fauna brasileira, em breve a Fazenda abrigará ainda o Centro de Estudos e Conservação da Fauna, iniciativa do governo do Estado com vários parceiros. A área para sua instalação, que deve ocorrer até o fim do ano, já está determinada.
