A Escola Politécnica da USP desenvolveu uma técnica que pode dobrar a produção de cimento sem aumentar as emissões de gás carbônico. O procedimento realiza de forma mais racional o controle, seleção e combinação das matérias-primas usadas para produzir o cimento, aumentando a qualidade e a maleabilidade do produto. Tudo isto permite substituir grande parte do material responsável pela emissão de CO2, podendo reduzir as emissões em 40%.
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O método utilizado pela Poli combina matérias-primas simples com ferramentas e conceitos avançados, começando pelo controle e seleção das substâncias que compõem o cimento. A tecnologia consiste em aumentar a proporção de filler, matéria-prima à base de pó de calcário que dispensa tratamento técnico, processo que na fabricação do cimento é responsável por 90% das emissões de gás carbônico.
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O cimento Portland tradicional é composto por argila e calcário, duas substâncias que quando fundidas no forno em alta temperatura são transformadas em grãos chamados de clínquer, que é moído junto com a matéria-prima do gesso até virar pó. Para cada tonelada de clínquer são emitidos aproximadamente 800 e 1.000 kg de CO2.
A Poli negocia parceria com indústrias de cimento para aperfeiçoar a tecnologia e aplica-la na produção.
Do Portal do Governo do Estado
