Taxa de desemprego fica estável em janeiro

Pesquisa Seade/Dieese aponta que, na Região Metropolitana da Capital, índice atinge 16,3% da população economicamente ativa

qua, 21/02/2001 - 19h11 | Do Portal do Governo

Pesquisa Seade/Dieese aponta que, na Região Metropolitana da Capital, índice atinge 16,3% da população economicamente ativa

A taxa de desemprego da População Economicamente Ativa (PEA) na Região Metropolitana de São Paulo fechou o mês de janeiro praticamente estabilizada, apontando 16,3% ante 16,2% registrado em dezembro de 2000. Há um ano, o mesmo índice era de 17,7%. O contingente estimado de desempregados na região em janeiro foi de 1,46 milhão de pessoas. Os dados são da última pesquisa mensal Emprego e Desemprego, realizada pela Fundação Seade (Sistema Estadual de Análises de Dados), vinculada ao Governo do Estado, e pelo Dieese – Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Sócio-econômicos.

De acordo com o levantamento, o nível de ocupação na Grande São Paulo em janeiro último diminuiu 1,1%, se comparado a dezembro de 2000, representando a eliminação de 86 mil postos de trabalho. Desse montante, foram reduzidos 33 mil empregos na indústria e 61 mil no setor de serviços.

No entanto, houve a criação de mais sete mil empregos em áreas diversas, sobretudo na construção civil – além de uma relativa estabilidade no comércio com a ocupação de mais mil postos de trabalho. Nos últimos doze meses, o nível de ocupação da Grande São Paulo cresceu 2,4%, correspondendo à geração de 173 mil novos postos.

A pesquisa ainda mostra que, em dezembro de 2000 ante novembro do mesmo ano, os rendimentos médios dos ocupados e o dos assalariados apresentaram decréscimos de 3,7% e 2,3%, respectivamente. Os números refletem comportamento negativo dos salários em todos os setores de atividade. O rendimento médio dos ocupados correspondeu, em dezembro último, a R$ 863,00, enquanto em novembro foi de R$ 896,00.

Nos últimos doze meses o rendimento médio do total de ocupados (assalariados e autônomos) diminuiu 6%, enquanto que o dos assalariados foi reduzido em 5,6%. Os autônomos perderem um pouco menos, apontando rendimento médio de 4,2%. O comportamento se deve tanto à retração no comércio e na indústria quanto no setor de serviços.

A pesquisa completa está disponível no site www.seade.gov.br