Startup paulista abre primeira base no exterior

Pequena empresa integrou missão da Investe SP à Colômbia em junho

seg, 01/08/2016 - 21h13 | Do Portal do Governo

A primeira missão comercial realizada pela Investe São Paulo dentro do programa SP Export começa a dar os primeiros resultados concretos. A Tecmobile, uma das pequenas empresas paulistas que participou da missão, acaba de fechar uma parceria para sua primeira base fora do Brasil, em Bogotá, Colômbia. A empresa aluga tablets e outros equipamentos tecnológicos móveis para uso em pesquisa, credenciamento de eventos, entre outros.

“A consultoria contratada pela Investe SP na Colômbia nos ajudou a entrar em contato com diversas empresas de pesquisa no país, e a maior parte delas fez uma única pergunta: quando vocês vão se instalar aqui?”, conta Evandro Barros, gerente administrativo da TecMobile. Segundo ele, a startup já tinha planos de começar a operar em outros países da América do Sul, mas a missão acelerou o processo.

A missão foi realizada entre os dias 13 e 17 de junho nas cidades de Bogotá e Lima, no Peru, com mais de 40 empresários que participaram de quase 400 reuniões. A expectativa é que eles estejam gerando mais de R$ 120 milhões de negócios. 

O projeto faz parte do Programa Paulista de Apoio às Exportações, o SP Export, realizado por meio de convênio com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos, a Apex-Brasil.

“A internacionalização da Tecmobile é só um exemplo dos muitos outros casos de sucesso que vamos observar daqui para frente. Estamos somente há nove meses trabalhando com a exportação e os resultados já estão cada vez mais palpáveis”, disse o presidente da Investe São Paulo, Juan Quirós. 

Segundo a gerente de exportações da Investe SP Silvana Scheffel, a ideia é que a TecMobile também seja apoiada pelo SP Export por meio de outra frente, o Programa de Extensão Industrial Exportadora, o Peiex. “Vamos ajuda-los a estruturar-se de forma adequada para a internacionalização, tanto em questões administrativas quanto práticas. E o nosso núcleo de apoio também vai aprender muito com o caso dessa empresa, já que a exportação será muito mais um serviço do que um produto”, explicou.

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