Além de facilitar o tráfego de veículos nos seus 23 quilômetros de extensão, as obras da Nova Marginal do Tietê vão contribuir para criar novas áreas de preservação e lazer na cidade de São Paulo. Como parte da compensação ambiental do empreendimento, o Governo do Estado de São Paulo vai investir R$ 50 milhões em ações que vão desde a plantação de novas árvores à construção de um parque linear entre São Miguel Paulista e Itaquaquecetuba. Dentro do parque, haverá uma ciclovia.
A instalação da área verde acompanha as metas do programa Várzeas do Tietê, cuja implementação está sendo feita pela Secretaria de Saneamento e Energia. O principal objetivo do projeto é ajudar no combate às enchentes na Região Metropolitana por meio da preservação da várzea do rio. Além disso, a obra atende às necessidades de lazer, turismo, cultura e educação de quase dois milhões de pessoas.
O parque linear tem como inspiração o Parque Ecológico do Tietê, que tem 7 quilômetros de extensão e foi concluído na década de 80. “O parque é o exemplo de que é possível sim, em uma região metropolitana de 20 milhões de pessoas, fazer preservação e disponibilizar áreas para lazer, recreação e cultura”, afirmou Dilma Pena, secretária Estadual de Saneamento e Energia, durante seu discurso no anúncio da Nova Marginal.
Ao longo do Parque, será construída uma ciclovia. Toda obra será executada em três etapas – sempre considerando a relevância das várzeas em ambos os lados do Tietê. A primeira parte terá uma extensão de 25 quilômetros. “Vamos recuperar no mínimo 50 metros de cada lado, vamos recuperar a calha do Rio. Este vai se o maior parque linear do mundo, com uma extensão de 75 quilômetros”, completou Dilma.
