SP reforça diagnóstico e prevenção da Aids

Programa vai melhorar a assistência integral além de reduzir a taxa de mortalidade e a transmissão de mãe para filho

qui, 03/07/2014 - 16h27 | Do Portal do Governo

Para combater a Aids, que em 2012 matou 2.767 pessoas em São Paulo, uma rede inédita foi lançada na última quarta-feira, 2. Com investimento de R$ 30 milhões, a ação vai reduzir o diagnóstico tardio e mortalidade por Aids, aumentar a população testada, eliminar a transmissão vertical (mãe pra filho, durante a gestação), aprimorar a assistência integral e qualificar ações de prevenção.

O programa prevê a capacitação dos profissionais de saúde para a realização campanhas de prevenção junto à comunidade e população vulnerável, disponibilizando materiais informativos, com ofertas de testagem sorológica, incluindo exames rápidos para gestantes em pré-natal e tratamento de outras importantes DSTs, como a sífilis.

Já para fortalecer a rede especializada no tratamento da enfermidade, recursos serão repassados aos municípios para garantir assistência durante todas as fases da doença, incluindo o diagnóstico de infecções oportunistas com a indicação de profilaxia (processo medicamentoso de prevenção) e acompanhamento odontológico, psicológico, social e de enfermagem.

A rede hospitalar também será reorganizada a partir de três níveis distintos de capacidade de atendimento: unidades estruturantes, estratégicas ou de apoio. O objetivo é reforçar os serviços mais importantes que cada uma oferece nas áreas de infectologia, cirurgia, pesquisa científica, internação, diagnóstico, tratamento e reabilitação.

Os encaminhamentos dos pacientes para atendimento hospitalar serão intermediados pela Central de Regulação de Oferta de Serviços de Saúde (Cross), que trabalhará em conjunto com Centro de Referência e Treinamento DST/Aids, o Instituto de Infectologia Emílio Ribas e a Rede de Atenção Especializadas dos municípios. Também estão previstas parcerias com a Rede Hebe Camargo de Combate ao Câncer (doença de importante incidência entre os portadores de HIV/Aids) e ao Programa Recomeço (em virtude da vulnerabilidade dos dependentes químicos à doença).

Do Portal do Governo do Estado