SP prorroga até sexta-feira vacinação contra paralisia infantil

Meta é imunizar 2,9 milhões de crianças menores de cinco anos contra a doença no Estado

seg, 16/08/2010 - 12h23 | Do Portal do Governo

A Secretaria da Saúde decidiu recomendar aos municípios paulistas que prorroguem a segunda etapa da campanha de vacinação contra a paralisia infantil. As crianças menores de cinco anos poderão ser imunizadas contra a doença até esta sexta-feira, 20.

Balanço realizado pela secretaria mostra que 1,5 milhão de crianças se vacinaram contra a paralisia infantil até as 14 horas do sábado, 14, em todo o Estado. A meta é imunizar 2,9 milhões de crianças menores de cinco anos contra a doença no Estado. O número corresponde a 95% dos 3,05 milhões de paulistas nesta faixa etária.

Os postos de saúde funcionam das 8 às 17 horas. Na Capital, as salas de vacinação do Instituto Pasteur (avenida Paulista, 393) e das rodoviárias do Tietê e da Barra Funda funcionam das 8 às 20 horas e também oferecem a vacina contra a pólio.

Além da vacina contra a poliomielite, as crianças que forem aos postos de saúde ainda poderão colocar em dia sua caderneta de vacinação. Serão oferecidas doses de vacinas como a Tetravalente (contra difteria, tétano, coqueluche e hemófilo B), Tríplice viral (contra sarampo, caxumba e rubéola) e contra hepatite.

Desde 1988 o Estado de São Paulo não registra casos de paralisia infantil, mas a vacinação de crianças continua sendo importante porque o vírus da pólio ainda circula em países da África e da Ásia, representando, portanto, uma ameaça à população mundial.

“A vacinação contra a paralisia infantil é fundamental para garantir que o vírus causador da doença não entre novamente no Estado de São Paulo e no país. Por isso é muito importante que as crianças sejam levadas aos postos de saúde”, afirma a diretora de Imunização da Secretaria, Helena Sato.

Causada pelo poliovírus selvagem, a poliomielite é caracterizada por febre, mal-estar, cefaléia e pode causar paralisia. A vacina é segura e os efeitos colaterais são extremamente raros.

Da Secretaria da Saúde