Boa notícia para os agricultores da agricultura familiar tradicional, assentados e quilombolas: o Governo do Estado colocou em ação o Programa Paulista da Agricultura de Interesse Social. Ele resulta do trabalho do Conselho Intersecretarial Gestor do Estado de São Paulo, criado e organizado pela Secretaria da Justiça e da Defesa da Cidadania e pela Fundação Instituto de Terras do Estado de São Paulo (Itesp).
O objetivo é potencializar a comercialização da produção agrícola de assentados, quilombolas e agricultores familiares tradicionais, explorando oportunidades dentro do próprio Governo do Estado e alinhavando parcerias, segundo o Itesp. Ou seja, o Governo, que é um grande comprador de alimentos, se comprometer a comprar parte da produção vinda dos agricultores familiares tradicionais, assentados, quilombolas, pescadores e indígenas.
A iniciativa está sendo desenvolvida, desde o início do ano, com outras secretarias, órgãos e entidades do Governo. A integração de todas as esferas de governo é a principal meta. Assim, os resultados serão mais efetivos, de forma rápida e com menor custo, potencializando nossas ações”, de acordo com o Instituto de Terras. O projeto do Programa Paulista da Agricultura de Interesse Social está na Assembleia Legislativa para aprovação.
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Ao longo de quatro meses, 12 secretarias de Estado – além da própria Secretaria da Justiça e da Casa Civil – foram visitadas pelo diretor-executivo do Itesp e pela Secretária da Justiça. As oportunidades de comercialização mais viáveis foram identificadas nas secretarias de Saúde, Educação, Administração Penitenciária e Desenvolvimento Social – todas grandes compradoras de alimentos. Com as demais secretarias – Habitação, Saneamento e Recursos Hídricos, Meio Ambiente, Emprego e Relações do Trabalho, Esporte, Lazer e Juventude, Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia, Cultura, Agricultura e Abastecimento – foram identificadas possibilidades de parcerias principalmente em infraestrutura, lazer e cultura. Para o Itesp, trata-se de uma iniciativa que vem beneficiar todos os envolvidos e que tem custo mínimo, já que envolve as esferas dentro do próprio Estado.
Da Agência Imprensa Oficial
