Para que as atividades de construção civil e o desenvolvimento urbano sejam realizadas sempre preservando o meio ambiente e a qualidade de vida da população, o Governo conta com o Protocolo Ambiental da Construção Civil Sustentável, que foi assinado em outubro do ano passado. A iniciativa das Secretarias do Meio Ambiente e da Habitação, envolve os setores da indústria da construção civil, além de empresas de empreendimentos imobiliários.
O protocolo contempla todas as fases do processo construtivo, desde o projeto, passando pelo desempenho da obra como a eficiência energética e economia de água e outros recursos naturais, até a produção e utilização de insumos e destinação de resíduos. Prevê ainda o cuidado com aspectos relativos ao desenvolvimento urbano, enfatizando a preservação da vegetação, adequação dos sistemas de drenagem e movimentação de terra, e os relacionamentos, especialmente, com a mão-de-obra afastando a informalidade nas contratações.
Esse protocolo foi um dos temas abordados durante um encontro realizado no dia 2 de julho, no Sindicato da Indústria de Construção do Estado de São Paulo (SindusconSP). O tema do evento foi “Eficiência Energética em Edifícios Comerciais, de Serviços e Públicos.
O coordenador de Planejamento Ambiental, da Secretaria do Meio Ambiente, Casemiro Tércio de Carvalho, salientou que “para transformar o conceito de construções sustentáveis em realidade, temos que ‘linkar’ a agenda ambiental com a econômica, pois essas mudanças só serão adotadas quando começar a mexer no bolso do empreendedor”.
Ao falar especificamente sobre o protocolo, Carvalho afirmou que o Governo já adota o uso de aquecedores solares na construção de novos presídios.
Etiqueta de eficiência energética em edificações
Durante o encontro, a Eletrobrás e o Instituto Nacional de Metrologia, Normatização e Qualidade Industrial (Inmetro) lançaram a Etiqueta de Eficiência Energética em Edificações para edifícios comerciais, de serviços e públicos.
A etiqueta, que faz parte do Programa Brasileiro de Etiquetagem (PBE), foi desenvolvida pelo Programa Nacional de Conservação de Energia – Procel, da Eletrobrás, e pelo Inmetro. Para recebê-la, as edificações são avaliadas conforme a sua capacidade de diminuir o ganho de calor na construção, aproveitando melhor iluminação e ventilação natural, para alcançar um consumo menor de energia elétrica, além de incentivar o uso da energia solar e o consumo racional de água.