Governador José Serra e secretário da Agricultura João Sampaio durante lançamento da 5ª Edição Especial dos Melhores Cafés de São Paulo, no Palácio dos Bandeirantes
“São Paulo já foi uma locomotiva movida a café. E hoje, o café ainda é um combustível essencial para a economia do Estado e uma referência para o país”, afirmou o governador José Serra durante lançamento da edição dos melhores da safra 2007
300 quilos de café colhido no Instituto Biológico serão doados ao Fundo de Solidariedade e Desenvolvimento Social e Cultural do Estado
Começam a chegar aos pontos de venda ao consumidor na próxima segunda-feira, 10 de dezembro, os melhores cafés especiais da safra 2007. Com edição limitada, os cafés poderão ser identificados por selos numerados fixados nas sofisticadas embalagens
A Edição Especial dos Melhores Cafés é resultado de um trabalho conjunto da Secretaria de Agricultura e Abastecimento e a Câmara Setorial do Café, que reúne todos os elos da cadeia produtiva, durante os meses de colheita do café no estado de São Paulo
A edição dos 10 melhores cafés estará nas gôndolas dos supermercados paulistas em pacotes de 250 gramas
Atualizada às 13h05
Os apreciadores de cafés especiais podem se preparar para degustar o melhor da produção paulista do ano. Nesta quinta-feira, 6 de dezembro, foi lançada a 5ª Edição Especial dos Melhores Cafés de São Paulo – Safra 2007, em cerimônia realizada no Palácio dos Bandeirantes. As 12 marcas produzidas pelas torrefadoras com grãos vencedores do 6º Concurso Estadual de Qualidade do Café de São Paulo e adquiridos em leilão realizado no mês de outubro começam a chegar aos pontos de venda ao consumidor na próxima segunda-feira, 10 de dezembro. Com edição limitada, os cafés poderão ser identificados por selos numerados fixados nas sofisticadas embalagens.
“São Paulo já foi uma locomotiva movida a café. E hoje, o café ainda é um combustível essencial para a economia do Estado e, ao mesmo tempo, uma referência para o país em relação a esse produto que é tão importante”, afirmou o governador José Serra.
Ele destacou que, atualmente, o principal país exportador de café do mundo é a Alemanha, que não produz um único pé de café, apenas importa e trabalha na qualidade e sofisticação do produto. “Não vejo porque não podemos fazer isso. Até no nosso Instituto Biológico ainda tem pés de café, da região de São Paulo. Isso mostra a força dessa tradição da nossa agricultura”, observou o governador.
Além do concurso, que coloca no mercado os melhores cafés produzidos em São Paulo, o Governo do Estado criou uma linha de crédito, pelo Fundo de Expansão do Agronegócio Paulista (FEAP), para a compra de equipamentos que auxiliam na produção do produto com melhor qualidade.
A Edição Especial dos Melhores Cafés de São Paulo é resultado de um trabalho conjunto da Secretaria de Agricultura e Abastecimento e a Câmara Setorial do Café, que reúne todos os elos da cadeia produtiva, durante os meses de colheita do café no estado de São Paulo. Entre maio e agosto acontecem palestras, workshops e dias de campo transferindo tecnologia e dando assistência técnica aos cafeicultores paulistas na colheita, secagem e armazenamento dos grãos, garantindo qualidade ao produto. São realizados concursos regionais de qualidade, que elegem os melhores cafés, que culmina com o Concurso Estadual, ocorrido no Museu do Café em Santos, no último dia 08 de novembro.
Neste evento, foi divulgado o café vencedor e o preço pelo qual a saca do grão vencedor foi arrematada em leilão pelas empresas torrefadoras participantes. O café é do produtor Lindolpho Carvalho Dias, do município de São Sebastião da Grama, um lote de café arábica natural comprado por R$ 1.716,00 a saca (6 vezes acima do preço de mercado para cafés finos) pelo Consórcio Mogiana, integrado pelas torrefadoras Floresta, Serra da Grama, Bravo e PressCafé. Essa é a segunda vez que os cafés produzidos por ele na sua Fazenda Cachoeira conquistam o concurso paulista: no ano passado, o lote de cafés cereja descascado ficou em 1º lugar e foi arrematado por R$ 3.100,00 a saca.
O 2º colocado foi Pedro Bérgamo Neto, de Taquarituba, sudoeste do Estado – outra tradicional região produtora, de café cereja descascado arrematado pelo Café Excelsior, por R$ 1.114,86 a saca. Os outros 8 melhores cafés de São Paulo tiveram lances maiores que os preços oferecidos no mercado.
A edição destes 10 melhores cafés estará nas gôndolas dos supermercados paulistas em pacotes de 250 gramas. “O consumidor pode comprar um café de qualidade, numerado e com toda a procedência descrita na embalagem como se fosse uma garrafa de vinho especial”, explica o secretário de Agricultura João Sampaio. Para ele, a edição especial mostra que a preocupação com a qualidade e a agregação de valor ao produto está no centro das ações da Secretaria em parceria com os produtores.
São Paulo tem cerca de 230 mil hectares cultivados com café e que deve garantir nesta safra a colheita de 3,1 milhões de sacas beneficiadas. Somos o terceiro maior produtor de café do país, atrás de Minas Gerais e Espírito Santo, mas concentramos 40% da torrefação do país.
Fundo Social recebe 300 quilos de café
Durante o evento, o Fundo de Solidariedade e Desenvolvimento Social e Cultural do Estado recebeu da Câmara Setorial do Café 300 quilos de café, colhidos no cafezal do Instituto Biológico, o único em área urbana de São Paulo.
Cíntia Cury com Secretaria da Agricultura
