O 3º Encontro do Dia Internacional da Mulher da Secretaria da Justiça e da Defesa da Cidadania, que aconteceu nesta sexta-feira, 6, colocou em discussão o papel da mulher no sistema de justiça atual. Para o secretário da Justiça, Luiz Antônio Guimarães Marrey, muito mais do que homenagem e comemoração, a data é um momento de reflexão frente aos avanços das conquistas femininas nos últimos tempos e ao reconhecimento dos seus diversos papéis sociais.
“Devemos lembrar que no ano passado o Estado de São Paulo assinou o Pacto de Enfrentamento à Violência contra a Mulher para trabalhar em conjunto com o Conselho Estadual da Condição Feminina, um grande passo na defesa dos direitos das mulheres”, ressaltou o secretário. Marrey lembrou também que a violência contra a mulher ainda mantém um viés muito forte na sociedade brasileira e que a Lei Maria da Penha é um instrumento que deve ser utilizado para coibir essa prática.
A comemoração contou também com a presença de mulheres de destaque nas questões femininas, como a advogada e presidente da Comissão da Mulher Advogada da OAB/SP, Helena Maria Diniz; a promotora e assessora da Escola Superior do Ministério Público, Tatiana Bicudo; e a secretária-adjunta de Ensino Superior, Nina Ranieri. Ambas priorizaram a valorização da Lei Maria da Penha como ferramenta para melhorar a qualidade de vida nas famílias brasileiras.
A atriz e cantora Zezé Motta, que participou da abertura do evento, ressaltou que apesar de muitas vitórias, como a nova lei de maternidade que concede um período maior para a mãe ficar com a criança, a questão da desigualdade salarial entre homens e mulheres ainda é preocupante. “A nossa luta é para que as mulheres sejam respeitadas todos os dias do ano”, disse.
Ao final do evento, foram homenageadas as seguintes personalidades: a desembargadora Maria Cristina Zucchi, primeira mulher a se tornar membro do órgão especial do Tribunal de Justiça de São Paulo; Eunice Aparecida de Jesus Prudente, advogada, professora e ex-Secretária da Justiça; Margarete Barreto, delegada da Delegacia de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância (Decradi); Maria Inês Fornazaro, ouvidora geral do município de São Paulo e que também atuou na defesa dos direitos do consumidor; Inês do Amaral Büschel, do Movimento do Ministério Público Democrático e Cristina Guelfi Gonçalvez, defensora pública geral.
Da Secretaria da Justiça e da Defesa da Cidadania