SP entrega a Prefeituras equipamentos de limpeza urbana

Evento acontece sábado e contará com a presença da secretária de Saneamento e Energia, Dilma Pena

sex, 06/03/2009 - 14h42 | Do Portal do Governo

O Governo do Estado de São Paulo vai entregar a prefeituras da Região Metropolitana de São Paulo neste sábado 44 equipamentos de coleta de lixo e resíduos. A cerimônia acontece às 12h no Parque Villa-Lobos. O evento contará com a presença da secretária de Saneamento e Energia, Dilma Pena.

Trata-se de mais uma etapa do programa que busca recuperar e proteger as fontes hídricas responsáveis pelo abastecimento na RMSP. São investimentos para reverter o quadro de degradação dos mananciais que integram a área metropolitana de São Paulo, com prioridade para as bacias de Guarapiranga e Billings.

A Secretaria de Saneamento e Energia executa o Programa Mananciais, em parceria com a Prefeitura de São Paulo e Secretaria Estadual do Meio Ambiente. Para melhorar o sistema de coleta e disposição final de resíduos sólidos urbanos é necessário o aparelhamento das prefeituras com equipamentos de coleta. Durante o evento, serão entregues 13 caminhões basculantes, 9 retroescavadeiras, 11 caminhões coletores, uma pá carregadeira, duas escavadeiras hidráulicas, 6 caminhões-baú e 2 tratores de esteira.

A Região Metropolitana de São Paulo abrange uma área de 8.051 km² e encontra-se quase toda inserida na bacia hidrográfica do Alto Tietê, cuja principal característica é a escassez de recursos hídricos naturais para atender a demanda.

Na RMSP, sete sistemas produtores de água potável operados pela Sabesp respondem pela quase totalidade do abastecimento para seus 20 milhões de habitantes, trazendo água de cinco mananciais: Cantareira, Guarapiranga, Billings, Alto Tietê-Cabeceiras e Cotia. Em 2007, esses mananciais produziram, em média, 66 mil litros por segundo, dos quais 46% fornecidos pelo Sistema Cantareira, que importa até 31 mil litros por segundo da vizinha bacia do rio Piracicaba.

Os mananciais estão em Áreas de Proteção e Recuperação de Mananciais (APRMs), que representam 54% da extensão total da RMSP e 73% da bacia de drenagem do Alto Tietê. A expansão urbana desordenada em APRMs, sem acompanhamento de infraestrutura urbana básica, resultou em degradação ambiental, com ocupações de encostas, fundo de vales, beira de rios, córregos e várzeas por favelas e loteamentos irregulares, afetando a qualidade das fontes de abastecimento da bacia do Alto Tietê – entre as mais importantes, Guarapiranga e Billings –, e pondo em risco a continuidade do fornecimento público de água da RMSP. A ocupação urbana nas APRMs contabiliza, hoje, em torno de 2,2 milhões de habitantes – quase 2 milhões residentes nas áreas de Billings e Guarapiranga.

Da Secretaria de Saneamento e Energia de São Paulo