SP entra na última semana de reforço à vacinação contra sarampo, caxumba e rubéola

Expectativa da secretaria da Saúde é imunizar cerca de 130 mil crianças até quinta-feira, 5 de abril

ter, 03/04/2007 - 8h20 | Do Portal do Governo

A secretaria da Saúde encerra nesta quinta-feira, 5 de abril, a campanha de reforço à vacinação contra sarampo, caxumba e rubéola (Tríplice Viral) para crianças de 1 a 6 anos. É a última semana para atualizar as vacinas dentro da campanha organizada pelo governo do Estado.

A expectativa é que cerca de 130 mil crianças sejam imunizadas. Para isso, os 3.500 postos do Estado receberam 400 mil doses da vacina. A Tríplice Viral é aplicada em duas doses: a primeira, no 1º ano de vida; a outra, dos 4 aos 6 anos. Os pais devem levar os filhos para tomarem a vacina em qualquer posto de saúde do Estado e as crianças que estiverem com outras vacinas em atraso podem aproveitar a ocasião para atualizar a caderneta.

Hoje, a taxa de crianças na faixa etária de um ano que receberam a vacina no Estado é de 97,3%. O número está acima dos 95% recomendados pelo Ministério da Saúde.  Segundo a coordenadora da Divisão de Imunização da Secretaria da Saúde, Helena Sato, esta é a primeira edição da campanha e representa “uma grande oportunidade para quem está com a caderneta de vacinação desatualizada”.

A divulgação da campanha está sendo realizada por intermédio de 1 milhão de folhetos explicativos distribuídos nas escolas públicas paulistas. No site da secretaria da Saúde (www.saude.sp.gov.br) podem ser encontrados os folhetos que estão sendo distribuídos. “Os professores estão sendo informados e colaborando para que as crianças sejam levadas aos postos”, afirma Helena Sato.

Pioneirismo

O Estado de São Paulo foi pioneiro no País a implantar a vacina Tríplice Viral no calendário básico de vacinação em 1992, explica a coordenadora.

Nesse mesmo ano, o Estado iniciou o controle da rubéola e da síndrome da rubéola congênita. Um dos maiores problemas da rubéola se dá quando mulheres, sem imunização, contraem a doença nos três primeiros meses de gestação. Segundo Sato, em 20% dos casos, os bebês apresentam problemas de má-formação.

O Brasil participa do programa de erradicação da rubéola, da rubéola congênita e do sarampo da Organização Panamericana de Saúde. Conforme Helena Sato, o Estado de São Paulo não registra casos de sarampo desde 2000. “O sarampo foi erradicado e temos registrado a redução dos casos de rubéola, por isso da importância dessa campanha”.

Também no ano de 2000, o Estado registrou a última epidemia de rubéola com 2,5 mil casos. Em 2006, esse número caiu para 63. Sato atribui os bons resultados à campanha de vacinação realizada em 2001, em que 4,4 milhões de mulheres no Estado de São Paulo, com idade entre 15 a 29 anos, foram vacinadas.

Nesta terça-feira, dia 3, o governador José Serra e o secretário de Estado da Saúde, Luiz Roberto Barradas Barata, estarão, às 11h30, no Instituto Pasteur para reforçar a importância da vacinação estadual contra o sarampo, a rubéola e a caxumba. O Instituto Pasteur está localizado na Avenida Paulista, nº 393. Ali são aplicadas regularmente as vacinas do calendário básico de vacinação, inclusive aos sábados e os domingos, das 8 às 20 horas.

Joice Henrique