Os secretários do Meio Ambiente de São Paulo, Xico Graziano, e do Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável de Minas Gerais, José Carlos Carvalho assinaram ontem, 4, em Poços de Caldas, uma resolução para gestão dos recursos hídricos da bacia do Rio Grande, que forma a divisa natural entre os estados.
O Grupo de Coordenação será composto por representantes eleitos dentre os oito comitês de bacias hidrográficas de Minas Gerais e os seis de São Paulo, além de representantes indicados pelos titulares das pastas.
Na opinião do secretário Xico Graziano, as ações devem se concentrar em duas frentes: os aterros sanitários e os esgotos sanitários. “É preciso criar uma agenda positiva, estabelecendo parcerias entre os órgãos dos dois Estados e envolvendo os municípios e as entidades não-governamentais para solucionar os problemas que prejudicam os recursos hídricos da região”. As ações deverão envolver também os comitês de bacia dos rios afluentes do Rio Grande e também os órgãos federais, estabelecendo uma agenda.
Dos 393 municípios localizados na bacia, 179 são paulistas e 214 mineiros, com uma população de 5,5 milhões em SP e 4,2 milhões em MG. A geração de energia corresponde a 36,21% da capacidade instalada em São Paulo e 42,86% da capacidade de Minas Gerais.
Da Secretaria do Meio Ambiente