SP distribui 21 mil preservativos no Sambódromo do Anhembi

A ação tem por objetivo conscientizar a população sobre a importância do uso da camisinha para prevenção de doenças sexualmente transmitidas

sex, 05/02/2016 - 16h15 | Do Portal do Governo

Serão distribuídos 21 mil preservativos durante os desfiles das Escolas de Samba do grupo especial que acontecerão nesta sexta-feira (5) e sábado (6) no Sambódromo do Anhembi, zona norte da capital. 

A ação, que será realizada por funcionários do CRT/Aids (Centro de Referência e Treinamento DST Aids) da Secretaria de Estado da Saúde, tem por objetivo conscientizar a população sobre a importância do uso da camisinha para prevenção de doenças sexualmente transmitidas.

“A camisinha é, sem dúvida, o meio mais conhecido, simples  e eficaz de prevenção as DST/Aids, além de ajudar a  prevenir uma gravidez indesejada”, declara Maria Clara Gianna, coordenadora do Programa Estadual DST/Aids-SP.

No caso de contato com alguma situação vulnerável durante o Carnaval, como a realização de sexo sem preservativo, os foliões poderão recorrer à PEP (Profilaxia Pós Exposição), que é uma outra forma de prevenção à infecção pelo HIV oferecida pelos serviços de saúde por meio do uso de medicamentos em, no máximo, até 72 horas após a exposição ao risco.

Outra dica de proteção é a realização dos testes anti-HIV, que  podem ser feitos de forma gratuita e sigilosa durante todo o ano  em 130 Centros de Testagem e Aconselhamento (CTA) e nas UBSs (Unidades Básicas de Saúde) de todo Estado. Os endereços das unidades podem ser conferidos no site do Centro de Referência e Treinamento DST/AIDS-SP ou pelo telefone 0800-16-25-50 do Disque DST/Aids.

Números
No período de 1 de janeiro de 1980 a 30 de junho de 2015, foram registrados 244.641casos de Aids no estado de São Paulo. Entre a população mais vulnerável à infecção pelo vírus HIV, atualmente, estão os adolescentes e jovens gays (homens que fazem sexo com homens), cuja proporção de exposição em maiores de 13 anos aumentou de 30,3%, em 2007, para 44,8%, em 2014, percentual semelhante ao final da década de 1980.

As informações são da Secretaria de Estado da Saúde.   

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