SP atinge 75% da média histórica da geração de empregos em abril

Estado foi responsável pela criação de 68% dos empregos do Brasil no mês

qui, 28/05/2009 - 17h00 | Do Portal do Governo

Embora a crise financeira mundial ainda cause reflexos profundos no mercado brasileiro, o Estado de São Paulo conseguiu bons resultados no comparativo com o restante do país com o restante do país na questão da geração de emprego.

O boletim de abril do Observatório do Emprego e do Trabalho da Secretaria Estadual do Emprego e Relações do Trabalho de São Paulo (SERT) feito em conjunto com a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas da Universidade de São Paulo (Fipe/USP) aponta que o Estado criou 72 mil novos postos de trabalho no mês, o que corresponde a 75% de aproveitamento quando se leva em conta a série histórica do mês do Estado (entre 2001 e 2008) – que tem, na média, 96 mil novos empregos no período.

O índice de São Paulo (72 mil empregos), que corresponde a 68% do total de empregos criados no país em abril (106 mil), foi positivo graças ao interior do Estado. As 15 regiões administrativas apresentaram um saldo positivo na variação do emprego. Em números absolutos, Campinas apresentou a maior variação (10.388), seguida por São José do Rio Preto (10.187), Bauru (9.682), Ribeirão Preto (8.928) e a Região Metropolitana de São Paulo (8.158).

Entre as regiões que mais se destacaram em abril deste ano, na comparação com a série histórica, estão São José do Rio Preto, que alcançou 298%, Bauru (141%), Ribeirão Preto (136%), Barretos (134%), Presidente Prudente (118%) e Franca (111%).

“As regiões onde a agricultura é mais forte foram as que mais contribuíram para o bom desempenho, com destaque para a colheita de cana e produção de álcool. Esses dados são atípicos, pois a moagem da cana começou praticamente agora já que estava atrasada por falta de acerto para financiamento. Já as regiões que ficaram abaixo da média são as que em geral tem mais empregos industriais”, afirmou o secretário estadual do Emprego, Guilherme Afif Domingos.