José Serra falou sobre a implantação da lei antifumo e das atividades do Instituto do Câncer
O governador José Serra ganhou elogios pela sanção da lei antifumo nesta quinta-feira, 14. As saudações partiram da vice-presidente da Sociedade Americana do Câncer, Alessandra Durstine, e do ex-presidente do conselho de diretores da entidade, Elmer Huerta. Ambos parabenizaram o governador pela iniciativa, a mais dura legislação contra o tabaco já adotada na história de São Paulo em defesa da saúde pública.
“Eles ficaram muito contentes e satisfeitos com nossa lei. Nos elogiaram bastante. Eles conhecem bem a experiência nos Estados Unidos, inclusive em Nova York”, destacou o governador logo após o encontro, realizado no Palácio dos Bandeirantes. “Esta é uma lei muito importante. Ela é uma lei muito revolucionária, vai levar São Paulo para o futuro”, resumiu Elmer Huerta.
Serra disse que a essência da lei está na conscientização da sociedade, não na repressão. “Não há lei que funcione sem que haja certa consciência. Esse vai ser o passo mais importante. Tem que se tomar medidas para impor o cumprimento da lei, mas o aspecto fundamental é a conscientização, é o aspecto educacional”, completou o governador.
Pioneira, a lei paulista pode servir de exemplo para ser adotada em todo o território nacional. “O importante é que estamos fazendo aqui. Dando certo, ela sem dúvida nenhuma vai ajudar o Brasil a adotar. Fica como uma experiência macropiloto. Acho que vamos dar uma contribuição a médio e longo prazo para o Brasil”, destacou o governador.
Com a medida, São Paulo acaba com os fumódromos e se alinha às tendências internacionais de combate aos males causados pelo tabagismo, especialmente em relação ao fumo passivo. Cidades como Paris, Nova York e Buenos Aires já adotaram medidas similares de restrição ao fumo para promoção de ambientes livres da poluição pela fumaça do cigarro.
