SMA firma cooperação técnica e científica com o Chile

A produção de madeira a partir de florestas econômicas ajudará na proteção da Amazônia

dom, 02/11/2008 - 21h17 | Do Portal do Governo

Santiago, Cocepción e Valdivia, são as cidades chilenas que especialistas do Instituto Florestal – IF estão percorrendo, entre os dias 26 de outuro e 4 de novembro, numa missão técnica que visa estabelecer um intercâmbio de informações, experiências e procedimentos nas áreas de manejo de floresta de produção, tecnologias de processamento mecânico de madeira, plantio florestal por pequenos e médios proprietários rurais e valoração ambiental das florestas plantadas e naturais.

“O Chile é bastante avançado na área de floresta de produção, principalmente pinus, e um grande exportador de madeira cerrada, já o Brasil é imbatível na produção de eucalipto. Estabelecer um intercâmbio entre os dois países irá subsidiar não só a área de pesquisa do IF, mas também o projeto São Paulo Amigo da Amazônia, porque precisamos plantar florestas econômicas em São Paulo e disponibilizar madeira cerrada no mercado de assoalho, de telhado, de andaimes, de tacos etc.” ponderou Claudio Monteiro – diretor do Instituto Florestal.

O Instituto Florestal e a Corporação Nacional Florestal são as instituições Chilenas, sediadas em Santiago, com as quais o IF pretende estabelecer um termo de cooperação técnico científica por possuírem vanguarda científica na área de produção florestal e tecnologia de desdobro da madeira. A parceria terá a contrapartida da experiência do IF de São Paulo no planejamento de produção sustentada e melhoramento genético para a produção de resina que são áreas de interesse do Chile.

De Santiago a missão partirá para uma viagem de 800 km rumo ao sul do país, para conhecer serrarias e pequenas propriedades rurais de produção de madeira. “Essas pequenas propriedades deram muito certo no Chile, precisamos incentivar a figura do pequeno reflorestador no Brasil, temos muitas áreas de pasto abandonadas, que poderiam ser ocupadas por florestas econômicas” enfatizou Monteiro.

Da Secretaria do Meio Ambiente