Sinfonia Fina revela o universo das big bands

Programa vai ao ar dia 25, a partir das 20h30, na TV Cultura

sex, 23/02/2007 - 22h09 | Do Portal do Governo

A história e os segredos das big bands, cuja origem, em solo tupiniquim remonta à década de 30. Este é o tema do próximo episódio do programa Sinfonia Fina, inteiramente gravado no Conservatório de Tatuí, e que vai ao ar no próximo domingo, 25, pela TV Cultura, a partir das 20h30.

As Big Bands – Tributo a Kenton e Severino é dedicado a dois gênios da música orquestral jazzística: Severino Araújo e Stan Kenton, com obras interpretadas pela big band SamJazz, grupo criado há mais de 30 anos pelo maestro Antonio Carlos Neves Campos, que assina a direção musical do programa.

Nos Estados Unidos, principalmente, no final dos anos 30 e início dos anos 40, o som das grandes orquestras explodia em todos os bailes, rádios e discos. No Brasil, antes mesmo de Glenn Miller e Kenton Goodman, em João Pessoa, na Paraíba, em 1934, Severino Araújo, aos 21 anos de idade, fundava a mais famosa orquestra do país: a Orquestra Tabajara.

“Big Band” é um grupo orquestral de aproximadamente 20 músicos, dependendo, é claro, do arranjador. Em síntese, é uma orquestra de jazz, composta basicamente por cinco saxofones, quatro pistons, quatro trombones e piano, baixo, bateria e guitarra.

A Big Band é dividida em seções: metais (que têm como função dar vigor e força ao conjunto sonoro), sax ou palhetas (composta normalmente por dois sax altos, dois tenores e um barítono) e a seção rítmica (conhecida popularmente como “cozinha”, é formada por piano, baixo, bateria e guitarra). O piano pode ser usado como condutor melódico ou provocador de respostas dos outros naipes ou seções.

Além dos detalhes da formação de uma big band, o programa traz informações sobre arranjos e solos, além de homenagear instrumentistas famosos como Hector Costita, professor do Conservatório de Tatuí.

Durante o programa, a SamJazz apresenta obras como Na Baixa do Sapateiro, Luxo Só e Isso Aqui o Que É, de Ary Barroso, com regência de Sérgio Gonçalves de Oliveira. A Orquestra de Sopros Brasileira, regida por Dario Sotelo, também faz participação executando a obra Ópera do Malandro, de Chico Buarque.

Já a Banda Sinfônica Jovem, regida por José Antonio Pereira, apresenta The Man I Love e Someone to Watch Over Me, de George Gershwin. O próprio maestro Antonio Carlos Neves Campos rege Meditação e Insensatez, de Tom Jobim, com solo de Hector Costita ao saxofone.

O programa Sinfonia Fina terá, ainda, dois novos episódios até o encerramento desta primeira e inédita série. O programa foi concebido como forma de mostrar ao público jovem, principalmente, as diferentes vertentes das músicas erudita e popular, sempre homenageando diferentes compositores, sendo um brasileiro. A apresentação do programa é de Anelis Assumpção.

Da Secretaria da Cultura

C.M.