Sinfonia Ecológica Brasileira faz apresentação no Memorial

Espetáculo cênico-musical desagrava e lança um grito de alerta para a destruição ambiental na rota para o oeste percorrida pelos bandeirantes

sex, 01/06/2007 - 7h02 | Do Portal do Governo

O Memorial da América Latina apresenta a Sinfonia Ecológica Brasileira, espetáculo que tem a direção de José Possi Neto e a participação da Orquestra Sinfônica Municipal de Campinas, Grupo Acaba Canta-dores do Pantanal (Mato Grosso do Sul), Companhia Nau de Ícaros (São Paulo) e Academia de Ballet Juliana Omati (Campinas), além da participação especial da cantora Tetê Espíndola. O concerto acontece na próxima segunda-feira, dia 4, às 21 h, com entrada franca (não é necessário retirar ingresso com antecedência).

Por meio da interação cênico-musical desses grupos, que entre músicos, bailarinos, cantores e equipe de produção envolvem 150 pessoas, a Sinfonia Ecológica Brasileira fala das maravilhas do nosso ecossistema e adverte sobre a degradação do meio-ambiente. O espetáculo “percorre” o caminho das Monções, que levou os Bandeirantes a penetrarem por terras tupis-guaranis e kadiuéus, no Pantanal sul-matogrossense e chaco paraguaio.

O programa do espetáculo é um verdadeiro passeio ecológico e cultural pelas florestas, pantanal, cerrados, rios e mar brasileiro. A alvorada, o burburinho dos corixos, a revoada dos pássaros, a queimada das florestas, serão momentos inesquecíveis que ficarão na memória de todos aqueles que assistirem a Sinfonia Ecológica Brasileira. A abertura será feita pela OSMC apresentando a Alvorada da ópera “O Escravo”, de Carlos Gomes, sucedendo-se com composições inéditas de pesquisadores da cultura ecológica brasileira, como Moacir e Chico de Lacerda, Tetê Espíndola, passando pelo maestro Cyro Pereira, e grandes compositores como Heitor Vila Lobos e Ary Barroso.

Ao unir talentos de diferentes regiões do País, a Sinfonia Ecológica brasileira visa – a partir de um roteiro de apresentações que recria o trajeto das primeiras monções desbravadoras do século XVI, de São Paulo a Corumbá, às margens do rio Paraguai – lançar um grito de alerta para a necessidade da adoção de medidas imediatas que visem a preservação do meio-ambiente e dos nossos mananciais.

O espetáculo estréia em Campinas (Praça Arautos da Paz), no sábado (dia 2), em seguida vem a São Paulo (Memorial) e depois vai às cidades de Campo Grande (dia 8) e Corumbá (dia 10). Este roteiro tem sentido simbólico, pois foi de São Paulo e das cidades próximas, como Porto Feliz (a 100 km de SP), que as pioneiras monções desbravadoras se dirigiram a oeste e resultaram no estabelecimento das primeiras fronteiras nacionais às margens do rio Paraguai, mais precisamente no Porto de Corumbá. Por fim, a turnê será encerrada em Havana (Cuba), no 5º Congresso Internacional de Cultura e Desenvolvimento, no Teatro Karl Marx (13 de junho) e na Praça da Revolução (15 de junho).

Da Assessoria de Imprensa do Memorial da América Latina

(R.A.)