Servidores ativos e inativos do Estado têm aumento salarial

Governador dá reajustes escalonados para funcionários da Segurança Pública

sex, 06/07/2001 - 15h39 | Do Portal do Governo

Governador dá reajustes escalonados
para funcionários da Segurança Pública

A partir de 1º de agosto próximo, os 748 mil funcionários públicos do Estado de São Paulo receberão um adicional de R$ 80,00, a título de gratificação. O piso salarial passará de R$ 300,00 para R$ 400,00. Para a Segurança Pública o reajuste será escalonado, sendo 6% para o nível mais alto, 8% para o nível intermediário, e 10% para os praças. O anúncio foi feito nesta sexta-feira, dia 6, pelo governador Geraldo Alckmin em entrevista à imprensa, no Palácio dos Bandeirantes.

‘O Governo do Estado fez um grande esforço para conceder o reajuste dentro das limitações do orçamento e da Lei de Responsabilidade Fiscal’, disse Alckmin. Ele informou que os índices foram definidos após reuniões entre o Governo do Estado e as entidades representativas dos servidores. ‘Estivemos ouvindo as entidades nas últimas semanas e todas foram unânimes no pedido de inclusão dos ativos, inativos e pensionistas na concessão dos aumentos’, observou.

Em relação à Polícia, Alckmin explicou que o piso estabelecido obedecerá o número de habitantes das cidades em que cada quadro opera. Para policiais que atuam nas cidades com até 50 mil habitantes será de R$ 1.000,00. Já os policiais lotados em cidades com população entre 50 mil e 200 mil passam a receber R$ 1.050,00 e os que trabalham em municípios com população entre 200 mil e 500 mil, R$ 1.100,00. Nas cidades com população acima de 500 mil habitantes, o piso estabelecido é de R$ 1.150,00.

O piso salarial anunciado para delegados, médicos legistas, peritos criminais e oficiais da PM foi de R$ 2.500,00. Alckmin observou que além do estabelecimento dos pisos e reajustes escalonados, os policiais já estão recebendo o adicional de insalubridade reajustado desde maio passado. Ele esclareceu que esse adicional, também dado aos funcionários da Saúde, corresponde a 40% do salário mínimo. ‘Como já houve um pequeno aumento do salário mínimo eles também já tiveram reajuste de insalubridade’.

‘Estamos no limite exigido pela Lei de Responsabilidade Fiscal’, disse o governador, lembrando que o reajuste eleva em 8,2% os gastos com a folha de pagamento. ‘Isso significa um aumento dos atuais R$ 853,9 milhões para R$ 924 milhões’, explicou. Alckmin reafirmou o esforço do Governo para conceder os reajustes diante da queda de arrecadação do ICMS, provocada pela desaceleração da economia devida ao racionamento de energia. ‘Nossa arrecadação caiu significativamente nas áreas de energia, de indústria automobilística, de material de comunicação, de cosméticos e vários outros’.