Serra participa de ato de desativação da carceragem da DP de Valinhos

O governador declarou que a desativação de carceragens nas delegacias do interior será uma das prioridades de governo.

sex, 16/03/2007 - 17h07 | Do Portal do Governo

 José Serra participou nesta sexta-feira, dia 16, do ato simbólico de desativação da carceragem da Delegacia de Polícia do município de Valinhos, na região de Campinas. “Agora é a vez do interior. Para mim, essa é uma meta prioritária: diminuir ao máximo o número de presos nas delegacias, construindo centros de detenção provisória”, afirmou.

A carceragem da delegacia chegou a abrigar 100 mulheres. “Pode-se imaginar as condições sub-humanas em que viviam. E também a incompatibilidade entre a prisão e o trabalho da delegacia. Isto comprometia  as condições de segurança, uma vez que as delegacias ficavam sujeitas à atentados”, declarou o governador.

Antes do ato simbólico, as 12 detentas que ocupavam as duas celas do DP de Valinhos foram transferidas para cadeias e penitenciárias da região. Os seis carcereiros que trabalhavam no local serão remanejados para outras cadeias.

Agora, a delegacia passará por uma reforma. A liberação de recursos, informou Serra, foi publicado no Diário Oficial do Estado desta sexta, 16. “O projeto de reforma prevê, inclusive, uma área de atendimento social dentro da delegacia”, ressaltou o governador.

Esta ação do governo faz parte de um projeto iniciado em 1995 com o objetivo de desativar todas as carceragens de delegacias. Assim, o efetivo presente nessas delegacias fica livre para se dedicar somente às atividades de rotina da Polícia civil.

Até outubro de 2006 foram desativadas 180 carceragens, 80 delas em delegacias de polícia, 99 em cadeias públicas e uma no Departamento de Investigações Sobre o Crime Organizado (DEIC).

Participaram do evento, o secretário de segurança pública, Ronaldo Marzagão, o delegado-geral de polícia, Mario Jordão Toledo Leme, o comandante-geral da PM, Coronel Diniz, o prefeito de Valinhos, Marcos José da Silva, entre outras autoridades.

André Muniz